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O repórter Arnaldo Duran move ação judicial contra a Record após ser demitido entre o Natal e o Réveillon de 2023, alegando discriminação por causa de sua condição de saúde. Segundo o F5 da Folha de S.Paulo, Duran afirma ter sido vítima de capacitismo por parte da emissora. As informações são do Pleno News.
Além de buscar sua reintegração como funcionário, caso não seja possível, ele exige que a Record seja condenada por danos morais. O jornalista está pleiteando cerca de R$ 3 milhões em sua ação, protocolada na última segunda-feira (29) na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo.
Desse montante, R$ 400 mil referem-se a danos morais, enquanto o restante está relacionado a questões trabalhistas. A defesa de Duran solicita que a Record forneça ou custeie um treinamento de readaptação para reintegrá-lo ao mercado de trabalho.
Arnaldo Duran foi diagnosticado, em 2026, com ataxia espinocerebelar do tipo 3, uma doença degenerativa do sistema nervoso também conhecida como síndrome de Machado-Joseph ou “doença do tropeção”. Entre os sintomas da condição estão a falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e perda de equilíbrio.