Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram nesta quarta-feira (22) rejeitar a proposta do governo e continuar a greve, que começou em 14 de março, em busca de reajuste salarial.
Segundo o portal Agora RN, a decisão foi tomada durante uma assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Ensino Superior do Estado (Sintest-RN), com a participação de mais de 500 servidores.
Vídeo: Reprodução/Gustavo Negreiros
Os técnicos consideraram a última proposta do governo “desrespeitosa” e exigem percentuais mais elevados de reajuste salarial. Eles criticam a gestão do presidente Lula por oferecer “migalhas” aos funcionários públicos.
Na reunião mais recente de negociação com os técnicos-administrativos das instituições federais de ensino, o governo não propôs nenhum reajuste para este ano, mas ofereceu aumentos para os dois anos seguintes.
A primeira proposta, apresentada em 19 de abril, incluía um aumento de 9% em 2025, e na última reunião, houve um aumento na proposta para 2026, de 3,5% para 5%.
Os servidores criticam a falta de reajuste para 2024 e afirmam que a proposta não diferencia as categorias, mantendo as mais baixas em situação muito defasada e discrepante. Eles reivindicam um reajuste de 37% ao longo de três anos.
Com informações de Agora RN