O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro afirmou em depoimento que o monitoramento do magistrado tinha o objetivo de descobrir se ele realizava encontros secretos com o então vice-presidente Hamilton Mourão, hoje senador. As informações são de O Globo.
Os investigadores identificaram que o codinome “professora” era usado pelos assessores do ex-presidente para se referir a Moraes. No entanto, a Polícia Federal (PF) não acreditou na versão do ex-ajudante de ordens sobre esse tema. Os investigadores têm provas indicando que o verdadeiro objetivo do monitoramento seria prender o magistrado assim que Jair Bolsonaro assinasse o decreto do golpe.
Esse será um dos pontos abordados no relatório final da PF sobre a tentativa de golpe de Estado planejada por Bolsonaro, integrantes do seu governo e militares. O documento deve ser apresentado ao STF no próximo mês.