O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um novo pedido de soltura e confirmou a prisão de Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Martins encontra-se detido desde fevereiro deste ano, acusado de envolvimento nos atos ocorridos em 8 de janeiro.
A prisão de Martins ocorreu no âmbito da Operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal para investigar uma organização criminosa que, segundo a corporação, atuou na suposta tentativa de golpe de Estado e na abolição violenta do Estado Democrático de Direito, visando obter vantagens políticas e manter Jair Bolsonaro no poder.
A acusação contra Martins inclui a saída do Brasil em dezembro de 2022, a bordo de um avião com Jair Bolsonaro. Em março, a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestou-se a favor da soltura do ex-assessor. No entanto, Moraes optou por manter a prisão. Essa informação foi divulgada pela CNN Brasil.
A defesa de Martins apresentou um documento à corte, protocolando uma manifestação do U.S. Customs and Border Protection, do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos, no qual o órgão afirma não ter registro da entrada do cliente no país durante o período mencionado.