Foto: Chris Ratcliffe/Bloomberg
Entre os meios de pagamento, o mai utilizado é o Pix
Metade (exatamente 50%) dos brasileiros utilizam pagamento por aproximação do cartão. O uso no cartão de crédito é maior, com 19% dos entrevistados afirmando que usam essa função “na maioria das vezes”. As informações são de uma pesquisa feita pela plataforma PiniOn, encomendada pela fintech Zoop.
Além disso, 46% já testaram alguma vez o chamado “tap to pay”, quando o comerciante usa o celular para receber o pagamento, como se fosse uma maquininha de cartão. Os maiores benefícios observados nessa modalidade são: rapidez e simplicidade (88%), maior facilidade em relação à maquininha tradicional (83%) e confiança no método (83%).
Entre os meios de pagamento, os mais utilizados são Pix (77%), cartão de crédito (53%), dinheiro (46%), cartão de débito (37%) e carteira digital (24%). O Pix é considerado pelos usuários mais prático (67%), seguro (54%) e fácil (67%), e o cartão de crédito é visto como tendo mais benefícios (42%).
Perguntado sobre em quais situações mais usam o Pix, os usuários respondem: transações de baixo valor (62%), para obter descontos (62%) e se tem o valor na conta no momento da compra (56%). Já no caso do cartão de crédito, as respostas foram: se não tenho o valor na conta (45%), se a compra é on-line (43%) e transações de alto valor (42%).
“Em geral, mais da metade dos brasileiros se sentem seguros ou muito seguros com as principais formas de pagamento: Pix, cartão de crédito e débito, carteira digital e dinheiro.
Ainda assim, o Pix se destaca como a opção com a maior percepção de segurança entre os métodos. Para 25% dos brasileiros, a principal preocupação em relação à segurança é o risco de golpes, sendo a clonagem e assaltos apontados apenas por 9% dos respondentes”, aponta o estudo.
A pesquisa também ouviu os usuários sobre o open finance. No geral, 37% dizem conhecer o sistema de compartilhamento de dados e 36% já deram seu consentimento. Outros 9% afirmam que pretendem compartilhar os dados, enquanto 11% dizem que não pretendem e 23% ainda não sabem se vão aderir. Dos que já compartilharam, 62% dizem ver benefícios, como acesso a mais produtos (36%), ofertas personalizadas (34%) e maior visibilidade das minhas finanças (34%).
Sobre o real digital (Drex), 24% dos brasileiros dizem conhecer, sendo que esse índice é maior na classe A (31%). Além disso, 35% acreditam que o Drex pode facilitar transações e pagamentos. Porém, em relação à segurança da moeda digital, 7% se dizem muito seguros, 14% seguros, 55% neutros, 13% inseguros e 12% muito inseguros.
O Globo