Na manhã de domingo (5/5), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à base aérea de Canoas, no Rio Grande do Sul, para supervisionar as ações do governo federal na região. Ele estava acompanhado de uma comitiva de autoridades, incluindo os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, também estava presente, juntamente com 13 ministros de Estado, o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o comandante do Exército, general Tomás Paiva.
Segundo informações do Metrópoles, a comitiva foi recebida pelo governador do estado, Eduardo Leite (PSDB). Posteriormente, o presidente Lula e as autoridades voaram de helicóptero para a capital, Porto Alegre, sobrevoando as áreas afetadas pelo desastre.
Este evento, que já resultou em 66 mortes, é considerado o maior desastre natural da história do Rio Grande do Sul, afetando 332 municípios e um total de 707.190 pessoas. O último boletim da Defesa Civil do estado informa que 101 pessoas ainda estão desaparecidas devido às inundações, enquanto outras 155 ficaram feridas. Além disso, o relatório indica que 80.573 pessoas foram desalojadas.
No sábado anterior (4/5), os ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social, e Waldez Góes, da Integração e Desenvolvimento Regional, chegaram a Porto Alegre para coordenar a criação de um centro de comando operacional do governo federal na região.