A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta segunda-feira, 29, o recurso de Elon Musk contra um acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC), que exige que ele obtenha aprovação antecipada para algumas postagens nas redes sociais relacionadas à Tesla, a empresa de veículos elétricos da qual ele é CEO.
A SEC começou a supervisionar as publicações de Musk no X (antigo Twitter) em 2018, após uma série de posts que tiveram grande impacto nas ações da empresa. Essa supervisão, apelidada de “Babá do Twitter”, visa revisar cada publicação para garantir que não contenha informações falsas ou enganosas que possam afetar o mercado.
Musk, conhecido por defender a liberdade de expressão, contestou essa imposição da SEC, alegando que viola seus direitos conforme a Primeira Emenda da Constituição dos EUA. No entanto, a Suprema Corte optou por não analisar o caso, mantendo em vigor a decisão do tribunal federal de apelações que já havia validado o monitoramento da SEC.
Até o momento, a SEC investigou apenas três posts de Musk: a afirmação de que ele tornaria a Tesla privada, uma informação falsa sobre a produção de veículos da empresa e o anúncio da venda de 10% de suas ações.
Essa decisão reforça a importância da transparência e da responsabilidade nas comunicações de figuras públicas, especialmente quando se trata de informações que podem impactar os mercados financeiros.