Imagem: Andrew E. Cohen, CC BY-NC-ND 2.0, via Flickr
Uma passageira que estava em um voo da Delta Air Lines relatou ter sido agredida sexualmente por seu companheiro de assento embriagado, mesmo após os agentes do portão terem permitido seu embarque na aeronave, apesar de notarem seu estado de embriaguez ainda durante o check-in.
De acordo com o relato da passageira não identificada, David Bryan Frantz estava com a fala arrastada quando chegou ao balcão de check-in, levando os agentes do portão a suspeitarem que ele estava embriagado. Eles instruíram Frantz a se manter sóbrio comendo algo e a não consumir mais álcool antes do voo, além de alertá-lo de que não seria autorizado a viajar se continuasse bebendo.
Durante o voo DL-474 do Aeroporto de Anchorage para Minneapolis, na noite de 22 de abril, a vítima ocupava seu assento na Primeira Classe quando Frantz, descrito pelos comissários de bordo como intoxicado e irritante, se sentou ao lado dela.
Seu comportamento durante o voo levou os comissários de bordo a cortarem qualquer outra bebida para ele. Quando Frantz foi informado disso, ele teria ficado verbalmente agressivo, levando os comissários a decidirem removê-lo do avião antes que a situação piorasse.
Frantz foi retirado do avião com a ajuda do agente do portão, parecendo ainda mais embriagado do que quando chegou para o voo. Somente após sua remoção é que a vítima se sentiu segura para informar aos comissários de bordo que havia sido agredida sexualmente por ele.
A vítima alegou que Frantz fez comentários inapropriados e a tocou de maneira inadequada, afirmando que era “muito bom em sexo oral e queria mostrar a ela”. Após Frantz ser retirado do voo e remarcado para um novo voo no dia seguinte, a polícia o deteve com base no testemunho da mulher. Ele negou as acusações de agressão sexual, mas foi acusado de interferência com membros da tripulação de voo e agressão com intenção de cometer um crime.