foto: Reprodução
Um indonésio de 26 anos, que conheceu a mulher que viria a ser a sua esposa numa rede social, descobriu, duas semanas após o casamento, que havia sido enganado e que ela era na verdade um homem que curte crossdressing (vestir-se com roupas do sexo oposto para algum tipo de satisfação).
O homem, identificado como AK, namorava Adinda Kanza, também de 26, há um ano, depois de se conhecerem no Instagram e se darem bem.
Mas depois de se casar, em 12 de abril, AK começou a suspeitar da esposa, pois ela evitava intimidade, dizendo-lhe que estava menstruada ou que não se sentia bem, de acordo com o “South China Morning Post”.
Quando se conheceram pessoalmente durante o namoro, Adinda usava um niqab muçulmano tradicional que cobria todo o seu rosto, o que AK interpretou como um sinal de sua devoção ao Islã. A Indonésia é o país que tem a maior população de muçulmanos no mundo (cerca de 13% do total no planeta).
Mas, depois de se casarem numa pequena cerimônia na casa de AK em Naringgul, uma região na ilha de Java (Indonésia), AK disse que ela se recusava a falar com os amigos e parentes do marido. Ela também continuou a usar o niqab em casa e disse-lhe que já não tinha família.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_1f551ea7087a47f39ead75f64041559a/internal_photos/bs/2024/T/X/4u8Ai5TbmDqW9AyIXfng/blog-esh.jpg)
Reprodução
Sentindo-se desconfiado, AK decidiu rastrear seu antigo endereço e ficou surpreso ao encontrar os pais da esposa vivos. Os pais de Adinda revelaram que a esposa de AK era na verdade um homem, identificado como ESH, que começou a fazer crossdressing em 2020. Disseram também que não sabiam que o filho estava namorando ou se era casado.
“Se você olhar as fotos do casamento, Adinda se parece exatamente com uma mulher”, disse um policial.
ESH foi preso, e o casamento foi anulado. O detido disse à polícia que queria se casar com AK para roubar os bens da sua família. Indiciado por fraude, ele pode ser condenado a até quatro anos de prisão.
Fonte: Extra