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Da mesma forma que as pessoas precisam de um documento de identidade, os carros e motos também necessitam. Assim, as placas funcionam como um RG para o veículo e devem ser feitas no Detran do estado em que o automóvel está registrado.
Uma nova lei foi aprovada recentemente afetando diretamente 74 milhões de motoristas de carros e motos, após quatro anos da implementação do modelo Mercosul, que é utilizado atualmente. Inicialmente, em 2020, as placas começaram a ser implementadas no Brasil, com a proposta de exibir o estado e município de registro do veículo para as categorias particular e aluguel, substituindo os nomes escritos por bandeiras estampadas do Mercosul.
No entanto, segundo informações do portal Motor1, o Projeto de Lei 3.214/2023, de autoria do senador Esperidião Amin (PP-SC), foi aprovado em julho de 2023. Este projeto prevê a volta da exibição dos dados de origem do veículo nas placas Mercosul. A aprovação ocorreu após 10 meses de trâmite na Comissão correspondente, e agora o texto seguirá para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Detalhes adicionais sobre a implementação da mudança serão discutidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
O senador destacou a importância da mudança, enfatizando que as polícias rodoviárias, agentes de tráfego e outros órgãos de fiscalização dependem dessas informações para realizar seu trabalho de forma eficiente e precisa.
Atualmente, o Brasil conta com uma média de 74 milhões de motoristas, todos os quais, ao comprar um carro ou moto quando a nova lei entrar em vigor, precisarão utilizar as novas placas Mercosul.