• Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
domingo, 18 de maio de 2025
Terra Brasil Notícias
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Conecte-se
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Sem resultado
Veja todos os resultados
Terra Brasil Notícias
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
Início STF

AGORA: STF invalida estratégia jurídica de desqualificar mulheres vítimas de violência

Por Terra Brasil Notícias
23/maio/2024
Em STF
Rosinei Coutinho/SCO/STF

Rosinei Coutinho/SCO/STF

EnviarEnviarCompartilharCompartilhar

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade nesta quinta-feira (23) que é inválida a prática de desqualificar e culpar mulheres vítimas de violência durante o julgamento desses crimes na Justiça. O voto da relatora, ministra Cármen Lúcia, foi seguido por todos os ministros, estabelecendo que o uso de argumentos sobre a vida íntima da vítima poderá anular atos em processos criminais.

Essa decisão se aplicará a casos de crimes sexuais, à Lei Maria da Penha, e à violência de gênero, entre outros. Os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Flávio Dino, Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Gilmar Mendes e o presidente Luís Roberto Barroso acompanharam o entendimento de Cármen Lúcia.

“O que se pretende aqui é não permitir que, por interpretações dadas aos dispositivos legais, haja alguma abertura para que o próprio estado-juiz e o estado que faz a investigação revitimizem a mulher”, declarou a relatora. Ela ressaltou que, quando as mulheres vão à delegacia denunciar os crimes, frequentemente ouvem perguntas sobre seu comportamento e se “não fizeram por merecer”.

Leia Também

STF e Ministério da Justiça anunciam ‘Plano Pena Justa’; entenda

Bolsonaro tenta reverter proibição e busca autorização para viajar aos EUA

Decisão de Moraes que impede ida de Bolsonaro é criticada pelo Comitê Parlamentar dos EUA

Inicialmente, a vedação valeria apenas para crimes sexuais. Porém, ao final do julgamento, os ministros decidiram estendê-la a todos os crimes de violência contra a mulher, incluindo aqueles previstos na Lei Maria da Penha e na violência política de gênero.

A ação foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que questionou o tratamento dado pelo sistema de Justiça às vítimas de crimes sexuais. Cármen Lúcia considerou que explorar a vida íntima e o comportamento da vítima como forma de defesa de réus em crimes sexuais viola a Constituição. Ela concluiu que, se autoridades ou partes dos processos insistirem nessa prática, os procedimentos judiciais poderão ser anulados.

Em seu voto, Cármen Lúcia destacou a necessidade de transformar o direito à igualdade em prática social por meio da educação, citando a luta das mulheres – e a sua própria – pela igualdade. “Somos diferentes fisicamente, fisiologicamente, psiquicamente, mas o direito de ser igual na dignidade de homens e mulheres há de ser preservado”, declarou. Ela também apontou que atitudes das autoridades revitimizam e intimidam as mulheres.

A PGR argumentou que há um viés de gênero no julgamento de crimes sexuais, permitindo que advogados dos acusados utilizem detalhes da vida íntima da vítima como argumentos de defesa. A ação pede que o STF determine que os personagens do processo – acusados e advogados – sejam proibidos de mencionar detalhes dos relacionamentos amorosos da vítima, que os juízes combatam esse comportamento e que não utilizem informações sobre a vida íntima da vítima para aplicar penas mais brandas aos condenados.

“Incumbe aos poderes públicos garantir às mulheres, com seriedade, espaço seguro e livre de discriminações no processamento e julgamento de crimes contra a dignidade sexual, eliminando barreiras adicionais à denúncia de criminosos”, defende o pedido. “O discurso de desqualificação da vítima, mediante a análise e exposição de sua conduta e hábitos de vida, parte da concepção odiosa de que haveria uma vítima modelo de crimes sexuais, como se se pudesse distinguir as mulheres que mereçam ou não a proteção penal pela violência anteriormente sofrida”, completou.

EnviarCompartilharTweet93Compartilhar148
ANTERIOR

Polícia decide investigar criminalmente morte de ator de Friends

PRÓXIMO

URGENTE: Moraes decreta prisão preventiva de réu do 8/1 porque outros fugiram

grupo whatsapp

© 2023 Terra Brasil Notícias

Bem-vindo!

Faça login na conta

Lembrar senha

Retrieve your password

Insira os detalhes para redefinir a senha

Conectar
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • Geral
  • Política
  • Economia
  • Entretenimento
  • Esportes
  • Mundo
  • Tecnologia
  • Policial
  • Governo
  • Saúde
  • Educação
  • Justiça
  • Contato
    • Contato
    • Política Privacidade
    • Termos de Uso
  • Conecte-se