Nesta terça-feira (7/5), o julgamento do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no qual ele é acusado de guardar documentos confidenciais de forma ilegal após o término de seu mandato, foi adiado por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pela juíza Aileen Cannon, indicada por ele ao cargo em 2020.
Essa nova medida aumenta a possibilidade de que o ex-presidente não seja julgado nos dois casos federais aos quais ele responde antes das eleições de 5 de novembro.
Inicialmente, o julgamento estava previsto para começar no próximo dia 20. Tanto a acusação, liderada pelo conselheiro especial do Departamento de Justiça, Jack Smith, quanto a defesa de Trump, concordaram com o adiamento da data.
Essa decisão conjunta reflete um consenso entre as partes envolvidas, que buscam garantir uma análise minuciosa e justa do caso.
- Trump Violou a Lei:
- A acusação sustenta que Trump violou a lei ao guardar documentos confidenciais após o término de seu mandato presidencial.
- Os promotores argumentam que esse comportamento vai contra os princípios democráticos e coloca em risco a segurança nacional.
- Defesa de Trump:
- A defesa do ex-presidente alega que não há evidências concretas que comprovem a ilegalidade dos atos cometidos por Trump.
- O adiamento do julgamento permitirá uma melhor preparação para apresentar os argumentos em defesa do cliente.
- Multa por Não Ficar Calado:
- No último dia 30, o juiz Juan Merchan impôs uma multa de US$ 9 mil (R$ 46 mil) a Trump por violação de uma ordem de silêncio.
- Essa medida o impede de criticar os envolvidos no julgamento em que é acusado de fraude.
- Merchan alertou que o tribunal não tolerará violações intencionais de suas ordens legais e que punições mais severas, como o encarceramento, poderão ser aplicadas.