Diversos órgãos envolvidos na investigação da fraude ao sistema de pagamentos da União, conhecido como Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), estão mapeando as operações ilegais. Até o momento, a auditoria aponta que os criminosos tentaram desviar pelo menos R$ 3,5 milhões em várias operações ilegais.
O Banco Central também está envolvido na investigação, pois há suspeita de que parte do valor roubado tenha sido enviado para fora do país. O prejuízo total ainda está sendo apurado.
De acordo com informações da Secretaria do Tesouro Nacional, pelo menos três senhas foram usadas para tentar corromper operações envolvendo mais de 200 credores da União. Ainda não se sabe quantas dessas violações foram bem-sucedidas.
Até o momento, pelo menos 17 senhas foram comprometidas. A investigação da fraude está sendo conduzida pela Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Tribunal de Contas da União e outros órgãos.
O Siafi, gerido pelo Tesouro Nacional, é responsável pelos pagamentos do governo federal. Os fraudadores conseguiram acessar ordens bancárias de várias entidades e alterar dados dos beneficiários, desviando dinheiro público por meio de um mecanismo semelhante ao pagamento via Pix, chamado OBpix.
Após identificar a fraude, o Tesouro passou a exigir licenças diferenciadas para a emissão de ordens de pagamento e descredenciou a modalidade escolhida pelos criminosos, a OBpix. A Secretaria do Tesouro Nacional também informou a diversos órgãos ordenadores de despesas que o Siafi havia sido alvo de uma invasão em 12 de abril.
Com informações de G1