Robson de Souza, mais conhecido como Robinho, completa hoje, domingo (21), um mês desde que foi preso. De acordo com informações do g1, o ex-jogador de futebol tem seguido a rotina padrão da Penitenciária 2 de Tremembé (SP), onde está cumprindo uma pena de 9 anos por um crime de estupro coletivo ocorrido na Itália em 2013 contra uma mulher albanesa.
Robinho foi preso pela Polícia Federal em sua residência em Santos, no litoral de São Paulo, no dia 21 de março. A prisão ocorreu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar que ele deveria iniciar o cumprimento de sua sentença em regime fechado no Brasil, sentença esta que foi proferida pela Justiça italiana em 2022.
Segundo o g1, Robinho compartilha uma cela com outro prisioneiro e recebe visitas nos finais de semana. Os visitantes podem escolher entre sábado e domingo para visitá-lo durante o horário padrão estabelecido pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP): das 8h às 16h.
Robinho tem acesso a atividades educativas e esportivas dentro da penitenciária, incluindo partidas de futebol, oficinas de teatro e inglês, atividades religiosas, ensaios musicais e sessões de filmes com comentários, conforme informações da SAP.
O ex-jogador está inscrito em uma lista que organiza as vagas de trabalho na unidade. Conforme as vagas vão surgindo, os primeiros detentos da lista passam por um processo de seleção que analisa suas habilidades para a função ofertada. Ao ser escolhido, o preso começa a trabalhar em uma oficina de trabalho dentro da penitenciária.
O trabalho pode ser remunerado. Nesse caso, o detento recebe por meio de uma conta pecúlio. Apesar de não ter acesso direto ao dinheiro, o preso pode autorizar a família a retirar parte do valor ou solicitar que a unidade compre itens específicos que serão entregues diretamente a ele.
Nos primeiros dez dias de prisão, Robinho esteve em regime de observação (RO). Ele foi colocado sozinho em uma cela de 8m² para adaptação e realização de avaliações necessárias pela equipe da penitenciária. Durante esse período, o ex-atleta não era autorizado a receber visitas da família nem participar de atividades regulares da penitenciária.
A penitenciária é conhecida como ‘presídio dos famosos’. No local, há detentos de outros casos de repercussão, como Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha Isabella, Cristian Cravinhos, preso pelo assassinato do casal Richthofen, Lindemberg Alves, que matou Eloá Pimentel, e Gil Rugai, condenado pela morte do pai e da madrasta.
O crime de violência sexual coletiva ocorreu em 2013, quando Robinho era um dos principais jogadores do Milan, clube de Milão, na Itália. Nove anos após o caso, em 19 de janeiro de 2022, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.
Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. A vítima, inclusive, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.