foto: Sérgio Lima
Os convidados da celebração do aniversário de 52 anos do deputado Marcos Pereira, que aconteceu em Lago Sul, Brasília, comentaram que “apenas Lula e Bolsonaro não estiveram presentes”. A festa foi marcada pela presença de figuras de diversos setores políticos.
O evento não só comemorou mais um ano de vida de Pereira, mas também serviu como uma demonstração de influência política visando a futura eleição para a presidência da Câmara, sucedendo Arthur Lira. Ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e representantes do PL, partido associado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, estiveram presentes, simbolizando a união da Casa em torno do aniversariante.
Além de Lira, os possíveis candidatos à presidência da Câmara, Isnaldo Bulhões, Elmar Nascimento, Antônio Brito e Pedro Lupion, também compareceram ao evento.
A celebração teve início às 20h, em Brasília. Logo após o horário marcado, uma fila de convidados elegantemente vestidos aguardava entrada na residência de Oswaldo de Oliveira, que hospedou a festividade.
Financiado por um escritório de advocacia, o evento contou com dois ambientes distintos no jardim da mansão. Na primeira tenda, o presidente do partido Republicanos recepcionou ministros e outros convidados ilustres.
Alexandre Padilha transmitiu a Marcos Pereira um cumprimento de Lula.
Em um segundo espaço, separado por um caminho de pedras, havia uma estrutura maior com mesas redondas adornadas com flores, além de música ao vivo, bolo de três andares e um buffet variado.
Os garçons circulavam oferecendo bebidas enquanto os convidados discutiam sobre a recente votação na Câmara, que decidiu pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão.
O tópico dominante era o resultado dessa votação e suas implicações políticas.
Membros do governo consideraram arriscada a tentativa de Elmar Nascimento de libertar Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no caso Marielle Franco. Apesar do resultado, acreditam que essa ação pode ter conquistado mais apoio para sua candidatura à presidência da Câmara.
Por outro lado, a vitória do governo na votação trouxe esperança aos seus apoiadores de que Marcos Pereira possa suceder Arthur Lira. O Centrão, contudo, não vê mudanças no cenário político após a votação.
Elmar Nascimento manteve-se reservado durante o evento, conversando com Altineu Côrtes e outros, fortalecendo sua posição política mesmo após a derrota na votação.
A percepção geral era de que o resultado da votação poderia ter sido diferente em uma sessão secreta e que a atitude de Elmar foi vista como corajosa.
À medida que a noite avançava, a festa continuava ao som de Roberto Carlos, com reflexões sobre o impacto da votação na dinâmica eleitoral da Câmara.
O evento demonstrou a habilidade de Marcos Pereira em reunir representantes de diferentes espectros políticos, simbolizando um momento de confraternização e união política.