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Recentemente, o Partido dos Trabalhadores (PT) e a emissora Record superaram longas divergências, marcadas por disputas judiciais. A presidente do PT, Gleisi Hofmann, fez uma visita à sede da Record em Brasília no dia 2, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
Em sua visita, Gleisi não só concedeu uma entrevista gravada, mas também dialogou com os executivos da rede de Edir Macedo na capital. Ela manifestou o desejo de manter um relacionamento cordial, evocando a era dos anos 2000, quando o PT e a Record mantinham uma relação harmoniosa durante os primeiros mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente.
As conversas para agendar a entrevista e reatar laços começaram em janeiro deste ano. Antes dessa visita, membros do alto escalão do governo Lula já haviam sido recebidos pela Record para entrevistas e encontros com a direção.
O ministro da Economia, Fernando Haddad, é o único que ainda não participou de eventos na emissora, mas espera-se que ele apareça em breve, já que há negociações em andamento para definir uma data para sua entrevista ou reunião.
Nos últimos anos, o relacionamento entre o PT e a Record esfriou devido ao apoio de Edir Macedo a Jair Bolsonaro durante seu mandato presidencial (2019-2022). O conflito escalou para o âmbito legal: em 2021, o PT processou a Record por alegadamente veicular notícias falsas ligando o partido ao tráfico de drogas. Em 2022, Lula e o PT acionaram a Record no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reclamando de prejuízos causados pela programação de entrevistas no Jornal da Record. A primeira ação ainda está pendente de julgamento, enquanto a segunda foi indeferida.
