Divulgação/Ministério das Finanças da Alemanha
O ministro das Finanças da Alemanha, Christian Lindner, rejeitou a proposta do Brasil de taxar os super-ricos. Ele afirmou que “não achamos que seja adequado” durante um painel de discussão em Washington, em que também participou o presidente do banco central alemão, Joachim Nagel. Lindner destacou que a Alemanha já possui uma tributação adequada sobre a renda.
Como líder da presidência do G20, o Brasil está buscando construir um consenso internacional sobre a tributação da riqueza ao longo deste ano e espera por uma declaração conjunta na reunião de ministros das Finanças e chefes de bancos centrais do G20 em julho.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a proposta de taxar os super-ricos está ganhando força mundial e acredita que essa medida pode ajudar a construir um futuro comum melhor, especialmente diante de desafios geopolíticos. Ele argumenta que a taxação dos super-ricos pode criar um “espaço adicional” no orçamento para financiar políticas públicas de combate à fome e à pobreza.
Haddad também mencionou que há medidas dentro do G20 que colocam a desigualdade no centro das políticas macroeconômicas, visando criar estratégias e infraestruturas para gerar “efeitos sociais positivos.”