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Na quinta-feira (4), o presidente venezuelano Nicolás Maduro criticou a posição do presidente argentino, Javier Milei, que sugeriu a união de países latinos para impor sanções à Venezuela. Em entrevista ao jornalista Andrés Oppenheimer, da CNN, Milei afirmou que não teria problemas em adotar medidas para “promover a democracia” na Venezuela, destacando que seu governo anterior não teria condenado uma ditadura.
Maduro rebateu a posição de Milei, afirmando que o que chegou ao poder na Argentina foi “o fascismo, o sionismo, que é o novo fascismo”. Durante seu programa intitulado “Maduro Podcast”, o presidente venezuelano criticou a postura de Milei em liderar uma cruzada para sancionar e isolar a Venezuela.
Milei, por sua vez, em sua entrevista à CNN, mencionou uma “carnificina sem precedentes” na Venezuela e comparou o país de Maduro à “ilha-prisão de Cuba”, acusando-o de promover uma ditadura. Maduro, em seu programa, argumentou que o novo governo argentino tem tentado apagar os símbolos da Argentina rebelde e profunda, citando também o caso da ex-presidente Cristina Kirchner, alvo de uma tentativa de assassinato em setembro de 2022. Apesar das críticas, Maduro expressou confiança no povo argentino, destacando a semelhança entre o povo argentino, liderado por San Martín, e o povo venezuelano, liderado por Bolívar, como os dois grandes libertadores da América do Sul.
