No sábado (20/4), o prefeito Ricardo Nunes (MDB) expressou sua decepção pelo cancelamento do show de Roberto Carlos, que estava programado para acontecer no estádio do Pacaembu. Segundo informações do Metrópoles, o prefeito compartilhou seus sentimentos durante um discurso para taxistas, afirmando que gostaria de ter participado do evento.
Nunes explicou que a decisão de cancelar o show, tomada na sexta-feira (19/4), três horas antes da abertura dos portões, foi motivada por preocupações com a segurança. Ele destacou que não colocaria 3 mil pessoas em um local que carecia de medidas básicas de segurança, como hidrantes e portas corta-fogo.
O prefeito enfatizou que, se algo desastroso acontecesse, seria uma tragédia. Ele expressou confiança de que ninguém aceitaria tal risco e acreditava que a decisão de cancelar o show era a correta.
Durante o evento, Nunes anunciou benefícios para os taxistas da cidade, incluindo a permissão para trabalhar com veículos pick-up, uma demanda antiga da categoria. Ele também anunciou um novo sorteio de vagas para o ponto do Aeroporto de Congonhas.
Assessores do prefeito relataram que alguns taxistas estavam insatisfeitos com o cancelamento do show, pois esperavam conseguir corridas para transportar os fãs de Roberto Carlos ao estádio.
Na sexta-feira, o show foi cancelado após uma inspeção do Corpo de Bombeiros constatar falta de segurança para prevenção de incêndio no estádio. Este seria o primeiro grande evento no estádio desde que foi concedido à iniciativa privada.
A organização do show confirmou o cancelamento na sexta-feira, após inicialmente afirmar que o show continuaria. A mudança ocorreu depois que a Prefeitura enviou guardas-civis municipais ao estádio e ameaçou bloquear as entradas.
No discurso aos taxistas, Nunes pediu que quem se considerasse “perfeito” levantasse a mão. Ao ver que ninguém o fez, ele afirmou que “perfeito é só Deus”. Ele pediu que não esperassem perfeição dele, pois ele também não era perfeito. Ele concluiu dizendo: “A gente está evoluindo, está correndo o risco de estar errando”.
