Foto: Reprodução/NASA.
O fenômeno acontece em um sistema de estrelas duplas, T Coronae Borealis, localizado na constelação Corona Borealis. Normalmente, este sistema é muito tênue para ser detectado a olho nu. No entanto, aproximadamente a cada oito décadas, a interação entre as duas estrelas provoca uma explosão nuclear que aumenta significativamente a sua luminosidade.
A luz resultante da explosão se propaga pelo universo, criando a ilusão por alguns dias de que uma nova estrela, tão luminosa quanto a Estrela do Norte, de acordo com a Nasa, surgiu em nosso céu noturno. Sumner Starrfield, astrônomo da Universidade Estadual do Arizona, expressou à AFP seu grande entusiasmo com a possibilidade de presenciar tal evento.
Starrfield tem se dedicado ao estudo do fenômeno “T Coronae Borealis” desde os anos 1960. Recentemente, ele tem se concentrado em finalizar um artigo científico que prevê as descobertas que os astrônomos poderão fazer ao observar a nova estrela, algo que pode acontecer a qualquer momento nos próximos cinco meses.
“Isso pode ocorrer hoje. Mas espero que não!”, ele afirma, sorrindo.