Foto: Reprodução/Climatologia Geográfica.
Cientistas antecipam que o Oceano Atlântico desaparecerá e dará lugar a um ‘supercontinente’ em cerca de 200 milhões de anos, devido à movimentação das placas tectônicas. As informações são do Site O Cafezinho.
Um artigo publicado na revista Discover explica que a interação entre as crostas continentais e oceânicas, impulsionada pela subducção, resultará na criação de um “supercontinente”.
As crostas continentais, compostas por rochas de baixa densidade com até quatro bilhões de anos, são distintas das crostas oceânicas, que são mais densas, mais jovens e datam de apenas 220 milhões de anos.
A subducção é um fenômeno no qual uma placa tectônica mais densa se sobrepõe e afunda sob outra, reciclando continuamente as placas oceânicas no manto da Terra.
O Atlântico, que surgiu há 150 milhões de anos com a separação das Américas da África e da Europa, está predestinado a se fechar novamente. Esta previsão é corroborada por recentes descobertas no Estreito de Gibraltar e no Mar Mediterrâneo.
João Duarte liderou um grupo que descobriu evidências de subducção na área, mesmo que a atividade tectônica tenha sido anteriormente considerada “inativa”.
Este fenômeno, juntamente com as atividades tectônicas do Arco das Antilhas e de Scotia, sinaliza uma convergência inevitável das massas terrestres, culminando na formação de um novo supercontinente.
Embora o processo de subducção na região do Atlântico seja atualmente restrito, os indícios de mudança apontam para uma profunda transformação da geografia global no futuro distante.