Jorge Messias, ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), e Orlando Silva, deputado federal e relator do Projeto de Lei (PL) da Censura, foram mencionados no jornal britânico Financial Times neste domingo, 7. Eles ganharam destaque por defenderem a “regulamentação” das redes sociais e por suas críticas a Elon Musk, proprietário do Twitter/X.
“Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades”, escreveu Jorge Messias. A “A paz social é inegociável.”
É urgente regulamentar as redes sociais. Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A…
— Jorge Messias (@jorgemessiasagu) April 6, 2024
Orlando Silva, ao comentar sobre o proprietário do Twitter/X, Elon Musk, afirmou que ele estava ultrapassando limites. “Agora, Elon Musk sinaliza desrespeitar o Poder Judiciário”, disse. Ele também expressou sua intenção de sugerir ao presidente da Câmara, Arthur Lira, a pauta do PL 2630 para desenvolver um regime de responsabilidades para as plataformas digitais como uma defesa para o Brasil.
Chegamos ao limite!
— Orlando Silva (@orlandosilva) April 7, 2024
Agora @elonmusk sinaliza desrespeitar Poder Judiciário.
Vou sugerir ao pres. @ArthurLira_ pautar o PL 2630 e desenvolvermos o regime de responsabilidades dessas plataformas digitais.
É resposta em defesa do Brasil. https://t.co/4zmhFh64Sz
O jornal britânico Financial Times publicou uma reportagem com o título: “Brasil ameaça regular redes sociais após embate com Elon Musk”. O texto menciona o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como uma figura central no atual cenário de tensão política no país.
O jornal recorda que o ministro Moraes tomou decisões contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ordenou o bloqueio de perfis brasileiros na rede social. De acordo com o Financial Times, essas contas “provavelmente estão ligadas a movimentos de extrema direita, que encontraram terreno fértil no Twitter/X e em outras plataformas de mídia social, incluindo o Telegram”.