Foto: Tomas Cuesta/Getty Images
O governo liderado por Javier Milei confirmou a exoneração de 15 mil funcionários públicos na última quarta-feira, como parte de um esforço para cortar despesas governamentais na Argentina.
“Por um lado, o servidor público é mantido pelo contribuinte, que muitas vezes enfrenta dificuldades para pagar suas contas no fim do mês. Isso é uma injustiça”, declarou o porta-voz presidencial, Manuel Adorni.
De acordo com as autoridades argentinas, os contratos de trabalho que expiraram em 31 de março não serão renovados. A princípio, Milei havia proposto a demissão de mais de 70 mil empregados, mas esse número foi posteriormente ajustado para 15 mil.
“Não há muito o que acrescentar, é simplesmente uma parte do nosso plano de redução dos gastos públicos, evitando que funcionários supérfluos continuem a ser pagos pelo Estado”, ressaltou Adorni.
Em resposta, a Confederação Geral do Trabalho (CGT) convocou uma “grande mobilização” para o dia 1º de maio, Dia do Trabalhador, em protesto contra as políticas do governo. A organização já havia realizado uma greve geral contra Milei em 24 de janeiro deste ano.