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O Tribunal de Justiça de São Paulo recusou um novo pedido de prisão contra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, acusado de causar um acidente fatal enquanto dirigia um Porsche em alta velocidade. O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, não encontrou evidências que justificassem a preocupação da Polícia Civil de que Fernando pudesse fugir ou influenciar testemunhas.
Na sentença, o juiz destacou que a prisão preventiva é uma medida excepcional, reservada para assegurar a integridade do processo criminal, e que não havia base suficiente para apoiar a alegação de que Fernando tentaria comprometer a investigação.
Embora a prisão tenha sido negada, o juiz impôs medidas cautelares, proibindo Fernando de deixar o país sem notificar a justiça se sair de São Paulo por mais de oito dias. Ele também foi instruído a não se aproximar ou comunicar com o amigo ferido no acidente, com os familiares da vítima ou com as testemunhas, e a não frequentar a casa de Poker.
Além disso, o juiz ordenou que Fernando fizesse um depósito judicial de R$ 500 mil como fiança, considerando sua situação socioeconômica e a necessidade de assegurar a reparação dos danos à vítima sobrevivente e aos familiares da vítima fatal. A permissão de Fernando para dirigir foi suspensa e ele deve entregar o celular usado na noite do acidente à polícia.