Grazi Massafera, atriz que faz parte do elenco de Dona Beja, uma produção do serviço de streaming Max, expressou que a felicidade para ela não está atrelada a estar em um relacionamento amoroso. Em uma conversa com a revista Quem, a artista, cujo nome já foi associado ao de Humberto Carrão, declarou que julgamentos não a afetam mais. “Um dia a minha cunhada falou: ‘Ah, tadinha’. E eu, ‘por quê?’. ‘Ah, não tem alguém’. Respondi: ‘Preciso de alguém para ser feliz?’. É um complemento”, destacou.
“Claro que é legal estar em um relacionamento. Tive vários e foi bom. Mas eu não credito a um relacionamento o motivo da minha felicidade. Momentânea? Muitas vezes, mas sou mulher, tenho tesão, namoro, não namoro, fico… Que julguem. Estou abrindo caminhos para que outras mulheres também deem vazão aos seus desejos e a liberdade com o seu corpo”, comentou a atriz, que faz questão de destacar que não está perdendo a sua essência.
“Não é que eu tenha deixado de ser quem sou, mas renovei a forma de falar. Fui atrás. Foram dois anos de estudo com a historiadora Fernanda Felisberto para entender o lado da mulher, como um todo, da sociedade, como um todo, e não só o que contam para a gente na escola”, frisou Grazi Massafera, fazendo um questionamento sobre o machismo na sociedade.
“Quando uma mulher sai do padrãozinho ‘família feliz, batalhadora, dócil e carinhosa’ é imposto o tempo todo que ela está louca. Não pode ter TPM mais intensa, questionar se quer ser mãe, chegar a uma menopausa e ter os seus hormônios abaladíssimos… O tempo todo o mundo masculino está te descredibilizando – até sem consciência. É uma estrutura social. Te descredibiliza como mãe, como profissional e como mulher de forma passivo-agressiva”, disse.