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Galvão Bueno está em uma nova fase de sua carreira desde que deixou as narrações na Globo. Embora tenha saído da posição de narrador, ele continua trabalhando para a emissora e se prepara para estrear um reality show que selecionará um novo narrador. Aos 73 anos, o apresentador mantém em aberto a possibilidade de renovar seu vínculo com a empresa.
“Quando esse fenômeno dos streamers surgiu, a Globo me chamou para conversar novamente”, disse o apresentador. “Não sei se vou renovar meu contrato com a Globo ou se vou me dedicar inteiramente a esse novo mundo”, acrescentou.
Após deixar a narração, Galvão Bueno criou um canal no YouTube. Ele observa que há várias opções de transmissão disponíveis atualmente, incluindo TV aberta, TV fechada, plataformas de streaming pagas (como ESPN, GloboPlay e Star+) e os próprios streamers que fazem transmissões ao vivo na internet. Essa diversidade tem causado certo desconforto nas emissoras de TV aberta.
“Eu me dou muito bem com todos os streamers”, afirmou Galvão. “Acho que esse espaço é importante, mas não gosto quando usam palavrões durante as transmissões. Minha primeira transmissão no canal GB, durante o jogo entre Brasil e Marrocos, alcançou mais de 11 milhões de visualizações simultâneas. Isso é algo impressionante, que nenhuma TV fechada consegue atingir”, destacou.
O momento mais difícil de sua carreira foi a transmissão da morte de Ayrton Senna (1960-1994). “Foi muito complicado, pois ninguém havia informado que ele estava com morte cerebral no autódromo. A situação era tensa: ‘Senna bateu! Bateu forte!’. Eu ainda tinha esperança de que ele saísse do carro ou fosse retirado de lá”, relembrou Galvão Bueno.