O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nessa segunda-feira (8) que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) demonstrou parcialidade nas eleições presidenciais de 2022, favorecendo o então candidato Lula (PT).
Segundo o parlamentar, a campanha de Jair Bolsonaro (PL) sofreu censura. Ele declarou: “A gente foi censurado de falar muitas verdades sobre o Lula na propaganda eleitoral no rádio e na televisão. Não pode falar que o Lula é ex-presidiário, não pode falar que o governo do PT fez o que fez com a Petrobras, a gente não podia falar que o Lula tinha proximidade com ditadores”, reclamou. Declaração foi feita em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
@FlavioBolsonaro é questionado sobre o motivo pelo qual Jair Bolsonaro perdeu as eleições em 2022.
— Roda Viva (@rodaviva) April 9, 2024
Flávio também completou dizendo que o possível golpe de 8 de janeiro seria um “crime impossível”, e que Bolsonaro nomeou os três comandantes de força do Lula. #RodaViva pic.twitter.com/Z9qOtFJR7b
O senador defendeu que o TSE foi “parcial”. “O processo eleitoral todo não foi imparcial. Não foi equilibrado entre Lula e Bolsonaro”, disse. Para ele, o Tribunal favoreceu a campanha de Lula. “O que o TSE fez antes, durante e depois das eleições ficou muito claro para todo mundo que ele pesou muito mais a favor de um lado do que do outro”, defendeu.
Sobre as urnas eletrônicas, Flávio pontuou que há grande desconfiança dos brasileiros. “Enquanto o TSE não colocar umas camadas a mais de segurança e transparência, sempre vai ter gente desconfiando das urnas”, alegou.
Flávio Bolsonaro chamou tentativa de golpe de “crime impossível”. “Se eu quiser te vender um terreno na lua agora, você vai aceitar? Não. Por quê? Porque é um crime impossível. Quando é um crime impossível, não há crime. Essa narrativa de tentativa de golpe no 8 de janeiro é um crime impossível”, afirmou.
Vocês querem me convencer de verdade que alguém que cometeu os atos de vandalismo ia sentar na cadeira de presidente da República, ia começar a dar ordem e ia todo mundo cumprir? (Flávio Bolsonaro em entrevista ao Roda Viva)