O cortisol, conhecido popularmente como o “hormônio do estresse”, é produzido pelas glândulas suprarrenais, localizadas acima dos rins. Além de sua função na resposta a situações estressantes, o cortisol desempenha outras funções importantes, como a regulação do metabolismo, a redução da inflamação e a contribuição para o funcionamento do sistema imune.
Normalmente, a maior parte do cortisol é liberada logo após acordarmos, com seus níveis diminuindo ao longo do dia. No entanto, quando há excesso de cortisol, pode ocorrer o que muitos chamam de “barriga de cortisol”, caracterizada pelo ganho de peso e acúmulo de gordura na região abdominal tanto em homens quanto em mulheres.
Sintomas de cortisol alto incluem ganho de peso, fraqueza, pressão alta, estrias arroxeadas, rosto arredondado, manchas roxas e hematomas, depressão ou instabilidade emocional, espinhas e aumento de pelos, alterações na menstruação e enfraquecimento dos ossos. Esses sintomas caracterizam a síndrome de Cushing, mais comum em pessoas que fazem uso prolongado e em doses elevadas de corticoides.
Por outro lado, níveis diminuídos de cortisol podem resultar em mal-estar, fraqueza, náuseas, vômitos, dor abdominal, pressão baixa e diminuição dos níveis de açúcar no sangue. Essa condição é conhecida como insuficiência adrenal e pode surgir devido a doenças ou alterações nas glândulas suprarrenais, hipófise ou hipotálamo.
Para eliminar e evitar a “barriga de cortisol”, considere as seguintes estratégias:
- Exercício físico regular: A atividade física não apenas queima gordura, mas também reduz o estresse, impactando positivamente os níveis de cortisol.
- Consultas com psicólogo: O apoio desse profissional pode ser crucial para manejar o estresse.
- Praticar técnicas de gerenciamento de estresse: Incorporar técnicas de relaxamento, como meditação, respiração profunda ou yoga, pode ajudar a reduzir os níveis de cortisol.
O controle do cortisol ocorre por meio do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), um sistema complexo de comunicação entre o cérebro e as glândulas suprarrenais. O hipotálamo produz o hormônio liberador de corticotropina (CRH), que estimula a glândula pituitária a liberar o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). O ACTH, por sua vez, estimula as glândulas suprarrenais a produzir cortisol. Quando os níveis de cortisol estão altos, o hipotálamo e a glândula pituitária reduzem a produção de CRH e ACTH para manter os níveis hormonais dentro de uma faixa saudável.
Lembre-se de que compreender esses sintomas e adotar medidas para gerenciar o estresse são essenciais para manter os níveis de cortisol adequados e evitar seus efeitos adversos.