Foto: Divulgação/Disney+
A Disney ainda não anunciou a data exata para implementar a nova política de assinatura no Brasil, mas espera-se que ocorra no segundo semestre deste ano.
A partir de junho, o Disney+ vai encerrar o compartilhamento de senhas entre usuários da mesma conta. Para acessar o serviço de streaming, cada usuário precisará pagar sua própria assinatura. Essa mudança já foi comunicada aos usuários americanos em janeiro, após ser implementada nos Estados Unidos. Os termos de uso atualizados incluem uma taxa adicional para adicionar mais usuários em uma única conta.
A restrição será aplicada em outros países a partir de junho, incluindo o Brasil, onde o Disney+ está disponível desde novembro de 2020. A abordagem será semelhante à da Netflix, que cobra uma taxa de utilização para perfis de uma mesma conta que estão em endereços diferentes, conhecida como “taxa do ponto extra”.
O valor específico do acréscimo por endereço ainda não foi revelado. Para referência, a Netflix cobra R$ 13 por ponto extra. Bob Iger, CEO da Disney, afirmou que os valores não serão cobrados imediatamente. A identificação de contas que compartilham senhas deve ocorrer entre junho e setembro, e a taxa será aplicada definitivamente após esse período.
Inicialmente, a nova estratégia será lançada em alguns países e mercados selecionados, com planos de expansão significativa e implementação completa até setembro.
O objetivo da medida é aumentar o número de assinantes pagantes, já que o compartilhamento de senhas e perfis reduz a base de usuários que pagam pelo serviço. Por exemplo, a Netflix ganhou 9 milhões de novos assinantes depois de introduzir essa política.