A matéria a seguir desvenda um emaranhado de articulações para atingir o veículo de comunicação Terra Brasil Notícias Ltda., que teve seu perfil oficial na rede X (antigo Twitter), derrubado por ordem do Supremo Tribunal Federal com base no inquérito 4984/RJ, que trata da morte da ex-vereadora Marielle Franco, um caso brutal e que abalou o Brasil por anos.
O perfil do TBN na rede X, com quase meio milhão de seguidores, entre eles figuras importantes e autoridades do Brasil e do mundo, foi bloqueado no território brasileiro. No entanto, o veículo não recebeu nenhuma notificação sobre o motivo do bloqueio do perfil no Brasil. Segundo a plataforma X, eles não poderiam informar o motivo pois o caso estava em segredo de justiça. Foi quando, por intermédio de vazamentos das decisões judiciais do STF e TSE pelo Congresso Americano, ficamos sabendo que se tratava do inquérito que cuida da investigação da morte da ex-vereadora e que tem coo relator o ministro Alexandre de Moraes.
Então, procuramos saber qual seria o motivo e quão grave, para que a Suprema Corte, guardiã da Constituição Federal Brasileira, e que, portanto, deveria, pautado no artigo 220 da Carta Magna, assegurar a independência jornalística, fez exatamente o contrário. E emanou a ordem para cerceá-lo, derrubando o perfil de um veículo da imprensa com cerca de 50 milhões de visualizações por mês somente na rede X.
É aí que entra Tai Nalon da revista Aos Fatos e seus asseclas, que muito provavelmente levaram a Corte e o relator do inquérito, Ministro Alexandre de Moraes, a cometer um equívoco, e explico o motivo nas próximas linhas. Começamos a investigar o que poderíamos ter noticiado sobre o caso emblemático que pudesse nos levar a essa reprimenda, e encontramos a seguinte matéria:
[https://terrabrasilnoticias.com/2024/03/bomba-freixo-ligou-para-ex-chefe-da-policia-civil-investigado-na-morte-da-ex-vereadora-marielle-franco-logo-apos-o-assassinato/], uma matéria que noticiava que o ex-deputado federal do PSOL Marcelo Freixo ligou na noite do assassinato da vereadora para o delegado Rivaldo Barbosa, o que de fato aconteceu, palavras do próprio Freixo que se disse perplexo com a revelação de que o delegado era um dos arquitetos do crime da vereadora.
Então, fomos abordados pela equipe do projeto Comprova, uma rede de veículos de comunicação que faz checagens sobre notícias falsas, as chamadas “fake news”, que já teve o Aos Fatos como parceiro, mas que não aparece mais na lista de integrantes do projeto. Na página do projeto comprova, duas gigantes bigtechs aparecem como patrocinadoras do projeto, o Google.com e a META, muito provavelmente não sabem que o consórcio é usado para fins político-ideológicos com o intuito de perseguir e derrubar canais de imprensa que são contrários a suas ideologias ou não concordam com elas.
Recebemos o e-mail da jornalista do Correio Braziliense, que faz parte desse conglomerado de “checadores”, mas que na verdade trabalha por uma causa e uma ideologia e age sorrateiramente nas sombras, como explicaremos a seguir. O e-mail fazia a seguinte indagação:*”Olá, boa tarde. Aqui é Gabriella Braz, repórter do Correio Braziliense e Projeto Comprova. Uma matéria do Terra Brasil Notícias sobre a ligação feita pelo ex-deputado Marcelo Freixo ao chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa tem sido compartilhada por perfis que insinuam ligação de Freixo ao assassinato da vereadora Marielle Franco. O título do TBN também não deixa claro que o contato foi feito após a ocorrência do crime e de que foi feito para um dos responsáveis pela investigação, o que é explicado no texto. Já no texto, o portal ainda indicou que o ex-deputado teria “certo grau de proximidade” com o delegado. Gostaria de um posicionamento do jornal a respeito do título e das alegações do texto, se possível. *
*Agradeço desde já e aguardo retorno.
*Att,*
*Gabriella”*
A RESPOSTA
O Terra Brasil Notícias, prezando sempre pela transparência e colaborando com o bom jornalismo, respondeu o e-mail como mostraremos a seguir:
*”Terra Brasil <[email protected]> 26 de mar. de 2024, 14:44*
*para Gabriella*
*Olá, Gabriella*
*Agradecemos o contato e enfatizamos que na matéria veiculada pelo site Terra Brasil Notícias, apenas retratamos a informação divulgada por diversas fontes, inclusive o seu veículo de comunicação, que passamos a mostrar em matéria do próprio Correio Brasiliense:* [https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/03/6824325-marielle-freixo-ligou-para-ex-chefe-da-policia-civil-apos-assassinato.html](https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2024/03/6824325-marielle-freixo-ligou-para-ex-chefe-da-policia-civil-apos-assassinato.html).
Agora veja o titulo da matéria do Terra Brasil Noticias que provavelmente foi o motivo do seu perfil no X/Twitter ter sido bloqueado:
A única ressalva que o projeto Comprova fazia sobre a matéria era em relação ao título que não tinha a preposição “após”, o que não mudaria nada sobre as interpretações maldosas por parte de alguns leitores, mas que O TBN fez questão de acrescentar a preposição “após” para que o leitor não tivesse nenhuma duvida que o titulo se tratava de chamada informativa sobre o perplexidade do ex-deputado Marcelo Freixo sobre o acontecimento de seu conhecido durante 10 anos ter sido um dos prováveis autores do crime.
*Como também um vídeo do próprio Sr. Marcelo Freixo afirmando que ligou para o delegado Rivaldo na noite do crime. Um certo grau de proximidade é indicado pela ligação feita diretamente para o delegado chefe da polícia civil em questão, mostrando que lhe foi fornecido o contato pessoal do delegado na época. Portanto, não existiu inverdade nenhuma na matéria.
*Quanto ao título, ele é perfeitamente claro e mostra o nível de perplexidade que a sociedade e até o ex-deputado tiveram ao saber que a pessoa para quem ele ligou na noite do crime para tomar as providências cabíveis e conhecido da vítima e do ex-deputado, era provavelmente um dos mentores do crime.*
*Em nenhum momento a matéria liga o Sr. Marcelo Freixo ou faz qualquer insinuação quanto à ligação do ex-parlamentar com o crime. Pelo contrário, mostra que até pessoas próximas à ex-vereadora Marielle Franco foram provavelmente ludibriadas.*
*Qualquer outra interpretação fora disso é leviana e atenta contra a liberdade de imprensa, que é o direito que garante aos jornalistas investigar e veicular as informações obtidas livremente, sem sofrer represálias.*
*Cordialmente,*
*Terra Brasil <[email protected]>*
*26 de mar. de 2024, 16:08*
*Para Gabriella*
Como indicado na matéria, o delegado Rivaldo Barbosa tinha uma ligação institucional com o ex-deputado Marcelo Freixo, inclusive relatada em entrevista dada ao portal UOL em link a seguir:* [https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/03/26/familia-marielle-contra-pf-no-caso.htm](https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/03/26/familia-marielle-contra-pf-no-caso.htm).
*O Sr. Marcelo Freixo deixa claro que inclusive já esteve com o delegado Rivaldo Barbosa por diversas ocasiões em seu próprio gabinete, inclusive na presença de sua assessora na época, a ex-vereadora Marielle Franco.*
Na realidade, o esclarecimento foi em vão e a armadilha estava posta. Nada que disséssemos adiantaria, pois agora entrava em campo o grupo que só queria a derrubada de um veículo independente que incomoda com sua grande audiência nacional.*
AS CARTAS DO JOGO JÁ ESTAVAM MARCADAS
Com a checagem feita e mesmo com o devido esclarecimento do TBN, que nunca tentou ligar ninguém a algum crime e tão somente noticiou um fato importante para o Brasil, foi atacado por diversos veículos de comunicação que fazem parte do Comprova, como o “Verifica Estadão” e a “Folha de S. Paulo”, além, claro, do “Aos Fatos”.
O CAMINHO PERCORRIDO PELO TBN E AS PERSEGUIÇÕES O Terra Brasil Notícias, um veículo de comunicação independente que começou suas atividades em 2020, teve uma ascensão notável no Brasil e tem hoje uma audiência considerável até fora do país, com a impressionante marca de 15ª colocação em audiência em fevereiro de 2024 entre os sites de notícias no Brasil, em um ranking aferido pelo site similarweb.com, que faz a publicação mensal da audiência de cada site brasileiro e do mundo. Por seguir uma linha editorial independente, trouxe também uma perseguição implacável por um grupo de jornalistas militantes de esquerda, que tem como um dos integrantes à frente dessa empreitada insana e nunca vista antes contra um veículo de comunicação no país, a jornalista Tai Nalon, que dirige a empresa de “checagem” Aos Fatos e também integra a ABRAJI (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), que reúne figuras da mídia tradicional e tem nomes como a da jornalista Basília Rodrigues da CNN, Katia Brembatti do jornal Estadão, Maiá Menezes editora assistente de Política no Estadão, entre outras figuras de destaque de sites e jornais alinhados com a esquerda e com o campo progressista, como mostra a página da associação no endereço [https://abraji.org.br/institucional/#sobre-a-abraji), dão o suporte necessário com notas de repúdio e ar de legalidade nas acusações falsas de Tai Nalon.
A ABRAJI é uma das organizações que é abastecida com dinheiro da organização Open Society do Bilionário Jorge Soros, que patrocina a causa progressista por todo o mundo.
A sequência de acusações e perseguições ao TBN pela militante Tai Nalon e o Aos Fatos é extensa e sempre trabalham com a mesma narrativa de notícias “fora de contexto”. O Aos Fatos fez uma matéria em que acusa o TBN de ter feito uma matéria contra a segurança das urnas eletrônicas brasileiras, mas que na verdade a matéria é sobre as urnas nos Estados Unidos e não fez nenhuma menção ao Brasil, inclusive citando a fonte da notícia. O TBN, aliás, fez questão de fazer um editorial onde, na época, disse ser totalmente a favor do processo eleitoral brasileiro, que se demonstrou seguro e confiável com dezenas de deputados, senadores e governadores da direita eleitos pelo processo eleitoral.
Em uma investigação jornalística sobre a ABRAJI, o jornalista do TBN tentou se associar ao órgão, mas veja o impressionante desenrolar da historia nos e-mails a seguir:
Logo depois da inscrição, o jornalista recebeu um e-mail estranho da ABRAJI perguntando se Júnior Melo era do TBN, um veículo independente de notícias. No mesmo dia, foi respondido que sim. Alguns dias depois, pasmem, eles negaram a associação do jornalista, mesmo depois de ele ter enviado toda a documentação que comprovava que Júnior Melo tinha inscrição como jornalista no Ministério do Trabalho e que era associado como jornalista no FENAJE. Ou seja, a ABRAJI é um órgão que serve a seus interesses e não à classe jornalística, veja serie de e-mails da ABRAJI:
A perseguição contra o Terra Brasil Notícias começa ainda em 2021, quando o jornal que se autointitula uma empresa de checagens chamada “Aos Fatos” e que tem parceria para checagens de notícias junto à empresa Meta, controladora do Facebook, Instagram e do aplicativo de mensagens WhatsApp, nas famigeradas checagens de fatos que buscam conteúdos que entendem como fake news (notícia falsa) e marcam junto à Meta o site ou pessoa como um propagador dessas notícias supostamente falsas. Isso fez com que o TBN ficasse praticamente invisível no Facebook até hoje. No entanto, o interessante é que a notícia não precisa ser falsa para ser tarjada pejorativamente como Fake News, simplesmente pode ser “fora de contexto”. Ou seja, por uma mera interpretação de algum jornalista desse veículo “checador”, será suficiente para uma escarnecedora perseguição, exatamente o que aconteceu com este veículo e tantos outros de maioria independente que tiveram seus endereços eletrônicos emplacados em uma lista “negra” do algoritmo das plataformas parceiras e têm uma espécie de censura prévia em seu conteúdo que fica escondido para o público e sua entrega se resumirá a perto de zero.
COMO FUNCIONA O CONSÓRCIO DE CHECAGEM E SEU MODUS OPERANDI
O grupo, que é composto por um consórcio ou, como eles gostam de ser chamados, um pool de veículos da grande imprensa, faz esse trabalho como se fosse uma milícia digital e sai difundindo a má reputação com o intuito de execrar e desacreditar a imprensa contrária às suas ideologias ao público e nas plataformas digitais para que seu alcance seja diminuído e cause o máximo de prejuízo possível para fazer o sufocamento financeiro. Foi o que aconteceu com o terrabrasilnoticias.com, que há cerca de 3 anos está no chamado “shadowban” no Facebook e Instagram por uma “checagem” feita pela empresa Aos Fatos, que já foi denunciada em matéria anterior feita pelo Terra Brasil Notícias ([https://terrabrasilnoticias.com/2023/05/exclusivo-saiba-quem-e-a-jornalista-tai nalon-seu-trabalho-e-atacar-veiculos-de-noticias-independentes-atraves-de-uma-rede-de-checagem-e-ajudou-na-elaboracao-da-pl-da-censura/). Aparentemente, a empresa não figura mais dentre os veículos do Projeto Comprova, provavelmente por ter sido condenada por propagar Fake News, mas parece ainda ter forte influência sobre o grupo.
ENTENDA O QUE LEVOU TAI NALON E SEU “BANDO” A FAZER ESSA CAÇADA CONTRA O TBN
Após a veiculação da matéria que expôs a pseudojornalista e seu canal, que ataca preferencialmente veículos independentes e não coadunam com seus objetivos político-ideológicos, passou a aparecer no Google a matéria do TBN como sugestão quando você faz uma busca pelo nome da militante de esquerda. Isso deixou Tai Nalon furiosa, e ela lançou um ataque ao TBN, enviando uma carta ao Google.com para que seu nome fosse retirado da exposição feita e indagando se o Terra Brasil Notícias recebia algum valor da plataforma. A jornalista já estava irritada por ter perdido judicialmente, em duas instâncias, para o TBN em uma ação que pedia a remoção da matéria sobre ela do ar. O Terra Brasil Notícias tomará as ações necessárias judicialmente para que sejam reparados os ataques contra um veículo de comunicação e sua liberdade para atuar como pilar democrático. Temos a certeza de que, após a devida explanação da verdade, a nossa Suprema Corte e o Excelentíssimo Ministro Relator, que foi meu guia na faculdade de direito através de seus livros e conhecimento, fará jus à sua fama da defesa da democracia e revogará o que eu chamo de equívoco, restabelecendo a conta do nosso perfil na plataforma mencionada.
O TBN CONTRA FAKE NEWS E DESINFORMAÇÃO
O Terra Brasil noticias faz parte de um grupo do governo federal que combate a desinformação e tem ajudado fazendo sempre matérias sugeridas no grupo de trabalho BR contra Fake que tem como uma das administradoras do grupo de trabalho a assessora Ana Luiza Aguiar que tem feito um trabalho espetacular nos informando sempre que tem alguma desinformação, principalmente sobre os programas socias, independente do espectro político, fazemos um trabalho sério para combater exatamente o que o Projeto Comprova deixa de fazer e usa suas armas para tentar calar veículos de imprensa do Brasil.
Junior Melo (advogado e jornalista)