Joédson Alves/Agência Brasil
A partir do próximo mês, os servidores públicos federais receberão um aumento de 51,9% no auxílio-alimentação, elevando o valor de R$ 658 para R$ 1.000. O auxílio-saúde também será ajustado de R$ 144,38 para aproximadamente R$ 215, enquanto o auxílio-creche subirá de R$ 321 para R$ 484,90.
Este acordo foi selado na quinta-feira, 25 de abril de 2024, entre representantes dos servidores e o governo federal, através da SRT/MGI. O governo se comprometeu a implementar até julho todas as negociações de carreiras específicas pendentes na Mesa Nacional de Negociação Permanente.
Segundo o ministério, o reforço no auxílio-alimentação representa um aumento de renda superior a 4,5% para mais de 200 mil servidores ativos que recebem até R$ 9.000 mensais. Aqueles com menores salários e que recebem os três benefícios simultaneamente podem ver um aumento de até 23% em sua remuneração total.
José Lopez Feijóo, secretário de Relações do Trabalho do MGI, mencionou que em 2023 já houve um aumento salarial linear para todos os servidores federais. Ele destacou que o acordo atual, somado ao reajuste de 9% do ano anterior, inicia a recuperação dos salários que estavam congelados por muito tempo.
A Condsef considerou o aumento dos benefícios positivo, mas continuará a lutar por um reajuste salarial de 7% a 10% ainda este ano. Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef, expressou que, apesar de não haver garantias de aumento para 2024, a entidade não desistirá da reivindicação histórica de recuperação do poder de compra dos servidores, especialmente após o período de congelamento salarial do governo anterior.
A Condsef representa 80% dos servidores do Executivo Federal, incluindo ativos, aposentados e pensionistas.
Essas informações são cortesia da Agência Brasil.