No domingo (31/3), após Leticia Birkheuer revelar que sofreu agressão de seu ex-marido em um restaurante, ela recebeu o suporte de Ana Hickmann. A apresentadora do programa Hoje em Dia, da Record, que também compartilhou sua experiência como vítima de violência doméstica, fez um comentário na postagem da atriz.
“Leticia, força! Você não está sozinha. Denunciar é o primeiro passo”, escreveu Ana Hickmann no vídeo de Leticia, que respondeu: “Obrigada pelo apoio, Ana”.
Foto: reprodução/Instagram
No Domingo de Páscoa (31/3), Leticia Birkheuer recorreu às redes sociais para revelar que era vítima de violência doméstica. A modelo acusou o ex-marido, Alexandre Furmanovich, de agressão e afirmou que, apesar da medida protetiva concedida pela Lei Maria da Penha, ainda se sentia ameaçada. “Estou assustada”, declarou num vídeo postado no Instagram.
“Nesse momento, em respeito às milhares de mulheres vítimas de violência doméstica, preciso fazer esse relato. Nenhuma mulher deve ser agredida, violada ou ameaçada. Fui agredida durante o casamento. Mais de 10 anos após estar separada, fui ameaçada de forma grave, injusta, dentro de um restaurante”, relatou.
Leticia prosseguiu dando detalhes de um episódio que passou ao lado do ex-companheiro: “A violência contra nós mulheres não para. Meu ex-marido, pai do meu filho gritava, em um restaurante, que só não quebraria minha cara porque estava na presença dele, de nosso filho, de uma criança”.
Na declaração, Birkheuer deu detalhes da violência que sofreu. “Fui agredida psicologicamente. Ameaçada. Atemorizada. Ele tentou e tenta me destruir. Há testemunhas. Há vídeos. Há uma segunda medida cautelar da Lei Maria da Penha em meu favor. Nada disso o deteve”, lamentou.
E completou, alegando que Alexandre é uma pessoa renomada, o que dificulta na sua luta por justiça: “Sinto-me insegura, vulnerável, o pai de meu filho é um empresário do setor de joias, dono de joalheria, e que se sente muito poderoso. Mas não posso baixar a cabeça”.
A famosa destacou que teve apoio na família. “Busquei força e coragem na minha mãe, nas minhas tias, nas minhas avós, minhas amigas. Todas mulheres de fibra. Resta-me confiar nas autoridades públicas e lutar para que a mulher seja respeitada pelo simples fato de ser mulher”, ressaltou.
Leticia Birkheuer concluiu dizendo que optou por discutir o tema para auxiliar outras mulheres que enfrentam a mesma situação que ela enfrentou. “Se esse meu relato inibir um único ato de violência, terá significado expor um assunto que tanto me entristece e fragiliza. Não se calem. Em caso de violência doméstica, procurem a Polícia, a Justiça. Lutem pelos seus direitos”, encerrou.