Ceres Hadich, membro da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), expressou sua insatisfação com a falta de progresso na reforma agrária sob o governo do presidente Lula. Segundo informações da revista Veja, ela descreve a interação do MST com o governo como uma série de diálogos sem respostas concretas. Ela afirma que a agenda do MST não progrediu como esperado, levando a um sentimento de insatisfação entre os membros do movimento.
Apesar do apoio ao governo Lula, Hadich ressalta que a falta de ação concreta na reforma agrária tem deixado a base do MST insatisfeita. Muitas famílias acampadas há mais de quinze anos têm a expectativa de conquistar a terra sob o governo Lula. Além disso, a falta de políticas públicas para as famílias assentadas tem gerado tensões.
Hadich também expressa preocupação com a falta de um plano emergencial do governo para resolver os problemas das famílias assentadas e acampadas. Ela critica a falta de sinalização do governo para as famílias que realizaram ocupações e a falta de garantia de orçamento para implementar o programa apresentado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Por fim, ela defende as ocupações de terra como uma forma de pressão social e parte da cultura política do MST. Ela argumenta que, diante da paralisação da reforma agrária nos últimos 10 anos, as ocupações de terra são uma maneira de as famílias expressarem suas demandas e pressionarem o governo a atender às suas necessidades.