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Residência oficial da missão argentina na Venezuela, onde estão abrigados 6 asilados, está com fornecimento de luz e água cortados
O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, cerca a embaixada da Argentina no país desde segunda-feira, 15 de março. O motivo é o asilo a seis membros da oposição venezuelana, anunciado pelo governo argentino na noite de terça, 16.
A residência oficial da missão argentina, onde estão abrigados os asilados, está com fornecimento de luz e água cortados.
“A República Argentina manifesta a sua preocupação pelo incidente ocorrido ontem, que resultou na interrupção do fornecimento de energia elétrica à residência oficial em Caracas, e alerta o governo da Venezuela sobre qualquer ação deliberada que coloque em risco a segurança do pessoal diplomático”, diz a nota oficial da Casa Rosada, publicada na terça.
Quem são os asilados na residência oficial da embaixada Argentina?
O governo argentino não identificou quem são os asilados.
Segundo relatos próprios repercutidos na imprensa, os seis venezuelanos são Pedro Urruchurtu, Magalí Meda, Claudia Macero, Humberto Villalobos e Omar González, além de uma pessoa ainda não identificada.
Todos os nomeados trabalharam para a campanha da líder da oposição, María Corina Machado, ou são ligados ao partido dela, o Vente Venezuela.
Quem protege os asilados na residência oficial da embaixada Argentina?
A situação deles se agrava ainda mais pelo fato de estarem refugiados na residência oficial da missão argentina.
Situada em um bairro distinto ao do prédio principal da embaixada, a residência não está sob a proteção de guardas argentinos, mas sim da venezuelana.
Segundo o jornal argentino El Clarín, o local está custodiado por “dois jovens da guarda bolivariana”, em referência à Guarda Nacional Venezuelana.
A ministra de Segurança Pública da Argentina, Patricia Bullrich, determinou o envio de dois membros da Guarda Nacional Argentina à Venezuela. Um reforçaria o prédio principal da embaixada e outro, a residência oficial.
Entretanto, esses dois agentes só poderão entrar na Venezuela sob a permissão do regime de Nicolás Maduro, com quem Milei já teve embates em seus cerca de 100 dias de mandato na Casa Rosada.
O Antagonista