Neste dia 5, a equipe da Delegacia de Homicídios da Capital prendeu um dos suspeitos vinculados ao falecimento do advogado Rodrigo Marinho Crespo.
Segundo informações das autoridades policiais, Cezar Daniel Mondego de Souza e Eduardo Sobreira desempenharam papéis de vigilância e monitoramento nos dias que antecederam o crime. O veículo utilizado pela dupla foi alugado pelo policial militar Leandro Machado da Silva. Ambos, Eduardo e Leandro, tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça, mas estão atualmente foragidos.
Os investigadores já tinham conhecimento de que o PM Machado costumava alugar veículos na locadora da Zona Oeste do Rio. Conforme as apurações, o veículo foi entregue a Eduardo.
A polícia divulgou que Machado já tinha sido alvo de investigações e detido anteriormente por envolvimento em homicídios, além de fazer parte de um grupo paramilitar em atividade em Duque de Caxias.
O inquérito policial continua em andamento para identificar outros possíveis envolvidos e esclarecer a motivação por trás do crime.
Criminosos tentaram enganar a polícia
A execução do advogado Rodrigo Marinho Crespo, de 42 anos, foi cuidadosamente planejada por criminosos que empregaram diversas estratégias para enganar as autoridades e dificultar a identificação dos assassinos.
Os criminosos, ao chegarem na Avenida Marechal Câmara, Centro do Rio, às 17h15 de 26 de fevereiro, utilizaram táticas que desde o início indicavam que se tratava de um crime atípico. No dia seguinte à morte de Rodrigo Crespo, o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que a ação havia sido premeditada.
A Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, responsável pela investigação, já descobriu algumas medidas adotadas pelos criminosos, identificando três suspeitos até o momento.
Os assassinos alugaram um veículo V/W Gol, de cor branca, em uma locadora de carros, dificultando a perícia devido à alta rotatividade do veículo e à propriedade da empresa. Além disso, utilizaram um carro idêntico ao veículo alugado, com uma placa clonada.
Mesmo em uma área repleta de câmeras de segurança, apenas foi possível captar a imagem de alguém encapuzado correndo para disparar contra o advogado Rodrigo Crespo, e até agora, a identidade do assassino permanece desconhecida.
Apesar das estratégias elaboradas e do planejamento que levou os criminosos a seguir o advogado por pelo menos três dias antes do crime, a Delegacia de Homicídios conseguiu mapear o trajeto de um dos veículos utilizados no crime.
Os investigadores descobriram que o PM Machado costumava alugar veículos na locadora da Zona Oeste do Rio, em alguns casos utilizando o nome de um laranja em vez do seu. A polícia também revelou que Vinícius Drumond, filho de Luizinho Drumond, já reservou veículos usando o mesmo laranja.
Embora haja suspeitas de que Machado trabalhava para Vinícius Drumond, este nega as alegações. A Polícia Civil continua sua busca para identificar o executor do advogado, o mandante do crime e a motivação por trás do assassinato.
Com informações de G1