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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, assumiu o papel de coach, consultor de um dos políticos mais influentes do União Brasil, o presidente da Assembleia Legislativa (Alerj), Rodrigo Bacellar. O objetivo do deputado, que atualmente exerce forte liderança na política fluminense, é ambicioso: angariar o apoio de pelo menos uma dezena de partidos para concorrer ao Palácio Guanabara em 2026. Durante a cerimônia de filiação ao União Brasil na semana passada, Bacellar conseguiu reunir desde petistas até bolsonaristas.
Sérgio Cabral passou a fornecer orientações sobre os passos que Bacellar deve seguir ou evitar para solidificar sua candidatura ao governo estadual. As conversas ocorrem tanto pessoalmente quanto por meio do WhatsApp. Cabral costuma cobrar entre R$ 15 mil e R$ 20 mil por seus serviços de assessoria, mas, segundo fontes, de Bacellar não recebe qualquer pagamento.
Na Alerj, sob o comando de Bacellar, estão nomeados a mãe, o filho e a ex-mulher de Cabral. Somados, os salários de Magaly Oliveira Cabral, Marco Antônio Cabral e Susana Neves Cabral totalizam R$ 31,6 mil por mês.
Embora tenha sido condenado a mais de 400 anos de prisão, Sérgio Cabral foi libertado em dezembro de 2022, devido à ausência de trânsito em julgado (decisão definitiva da Justiça) em seus processos, a maioria deles relacionados à corrupção. Sua soltura foi baseada no “prazo excessivo” das prisões preventivas e na constatação de que o ex-governador não representava risco à ordem pública.
Em uma entrevista ao jornalista Eduardo Tchao, Sérgio Cabral revelou sua intenção de concorrer à Câmara dos Deputados em 2026.
com informações Metrópoles