Conforme relatado pelo portal R7, o governo federal gastou quase R$ 1,7 milhão na operação para tentar resgatar os dois fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró. Após 45 dias de buscas, o Ministério da Justiça anunciou nesta semana que irá desmobilizar as equipes da Força Nacional de Segurança que estavam atuando na região.
De acordo com o levantamento, os gastos totalizaram R$ 1.682.709,54, abrangendo diárias, passagens, plano de saúde e manutenção e abastecimento das viaturas da Força Nacional. Vale ressaltar que esse valor pode ser ainda maior, pois não inclui as despesas da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que também participaram das buscas.
No total, o Ministério da Justiça enviou 500 agentes da Força Nacional para Mossoró, e apenas com as diárias, o gasto foi de R$ 1.026.188,75. Além disso, até 15 de março, foram despendidos R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento das viaturas utilizadas na operação.
Adicionalmente, até 18 de março, a Força Nacional teve uma despesa de R$ 103.914,44 com o plano de saúde dos agentes envolvidos na missão.
Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, escaparam em 14 de fevereiro. Ambos são naturais do Acre e estavam detidos na penitenciária de Mossoró desde 27 de setembro de 2023.
Esses dois homens têm ligações com o Comando Vermelho, a mesma facção de Fernandinho Beira-Mar, que cumpre pena no mesmo presídio.
Essa foi a primeira fuga registrada na história do sistema penitenciário federal, que conta com cinco presídios de segurança máxima. Após o ocorrido, o ministro Ricardo Lewandowski anunciou novas medidas para reforçar a segurança nas unidades.