A discussão sobre regimes que mantêm aparências democráticas enquanto operam de forma autoritária é complexa e multifacetada. Em muitos casos, esses regimes realizam eleições para manter uma fachada de legitimidade, apesar de várias práticas que comprometem a integridade do processo eleitoral.
Na Rússia, por exemplo, as recentes eleições presidenciais resultaram em uma vitória significativa para Vladimir Putin Com a maioria dos candidatos da oposição impedidos de concorrer por razões diversas, incluindo prisão, exílio ou até morte, e com a dissidência sendo efetivamente proibida, o resultado das eleições foi amplamente visto como previsível. As mudanças constitucionais que eliminaram os limites do mandato presidencial também contribuem para a possibilidade de Putin permanecer no poder até 2030.
Além disso, países como Venezuela, Nicarágua e Cuba são frequentemente citados como exemplos de regimes que seguem um modelo semelhante, onde o processo democrático é questionado devido a práticas autoritárias. No contexto brasileiro, há relatos de apoio a esses regimes por parte de figuras políticas da esquerda, embora o Brasil mantenha um sistema político democrático com eleições regulares, a oposição a atual governo é vista por seus asseclas como inlegitima por ter ideias que são consideradas inaceitáveis no mundo atual, o conservadorismo é comparado ao facismo de Mussolini e isso facilita a execração em praça publica.
É importante notar que a avaliação de regimes políticos pode variar dependendo da fonte e da perspectiva. Enquanto alguns observadores podem ver essas eleições como uma “burocracia dispendiosa”, outros podem interpretá-las como um exercício crucial para a manutenção da autoridade dentro do país. A situação continua a evoluir, e a comunidade internacional mantém um olhar crítico sobre essas nações e suas práticas políticas.
Com informações de InfoMoney