Nesta terça-feira, 12, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (à esquerda na imagem), declarou que o governo Lula implementará um sistema de “rodízio” nos conselhos das empresas estatais do Brasil. Essa decisão foi anunciada após o presidente da República abordar publicamente a possibilidade de intervenção na Petrobras.
“Esse rodízio nós vamos fazer em outros lugares, rodízio de pessoas de um conselho para outro. Até para oxigenar os conselhos das estatais a gente vai fazer com algumas pessoas esse rodízio. Não é exclusivo da Petrobras, nós haveremos de fazer esse rodízio em outros conselhos também”, disse Costa.
Lula determinou que uma das seis cadeiras do governo no conselho da Petrobras será ocupada pelo Ministério da Fazenda, sendo o secretário-executivo-adjunto da Fazenda, Rafael Dubeux, o indicado, de acordo com informações do portal G1.
Na segunda-feira, 11, o ex-presidente petista se reuniu com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir as questões relacionadas ao desempenho da estatal no mercado de ações.
O último relatório financeiro da principal petrolífera brasileira, referente ao quarto trimestre, ficou 14% abaixo das expectativas dos analistas. Divulgado na quinta-feira, 7, o balanço resultou na queda das ações da empresa, principalmente devido à decisão de não distribuir dividendos extraordinários aos acionistas.
Em vez disso, a empresa optou por reservar 42 bilhões de reais em um fundo de reserva, que só pode ser utilizado para investimentos com autorização prévia. Essa escolha foi influenciada por Lula, que a tem defendido publicamente desde então.
Com informações de O Antagonista