Durante um evento oficial, o presidente Lula protagonizou mais um episódio controverso ao comentar sobre a situação política na Venezuela. Em suas declarações, Lula minimizou a luta da oposição venezuelana, especialmente da candidata de oposição Corina Machado, que foi proibida de concorrer nas próximas eleições pelo Tribunal Supremo de Justiça local.
O presidente brasileiro afirmou que a atuação de Corina Machado era uma “choradeira” e sugeriu que ela deveria parar de lamentar sua situação diante da ditadura de Nicolás Maduro. Essas declarações geraram polêmica, uma vez que Corina Machado é reconhecida internacionalmente como uma defensora da democracia, e a proibição de sua participação nas eleições é vista como um ataque aos princípios democráticos. O herói, para ele, é o ditador.
Lula, ao longo de seu mandato, tem sido criticado por suas posições em relação a regimes autoritários, como foi o caso da Argentina e agora da Venezuela. Sua declaração em apoio à suposta “eleição” venezuelana, marcada por práticas antidemocráticas, reacendeu o debate sobre a postura do Brasil no cenário internacional.
A oposição no Brasil acusou o presidente de submissão a ditaduras e de comprometimento com princípios democráticos. O episódio coloca o Brasil em uma situação delicada na esfera global, questionando sua postura em relação à defesa dos direitos humanos e da democracia.
As declarações de Lula aumentam a preocupação sobre a condução da política externa brasileira e como ela pode impactar a reputação do país no cenário internacional. Esse incidente deve alimentar debates e críticas nos próximos dias, à medida que líderes políticos, analistas e a sociedade civil reagem às polêmicas declarações do presidente.
Com informações de J. R. Guzzo, do Estadão.