O Partido dos Trabalhadores (PT) protocolou uma ação na Justiça, na última sexta-feira (8), com o objetivo de evitar a mudança de domicílio eleitoral da deputada federal Rosângela Moro, esposa do ex-juiz e senador Sergio Moro, de São Paulo para o Paraná. A legenda alega que essa alteração é vedada pelo Código Eleitoral, uma vez que Rosângela foi eleita em 2022 pelo estado de São Paulo.
A solicitação para impugnar a mudança foi apresentada ao juiz eleitoral responsável, e agora o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) será responsável por analisar o recurso. Paralelamente, um processo que pode resultar na perda do mandato de Sergio Moro está em tramitação no TRE-PR. O PT argumenta que a mudança de domicílio de Rosângela para o Paraná configuraria uma violação da soberania popular, pois ela foi eleita pelo povo de São Paulo.
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, destaca que a mudança de domicílio eleitoral de Rosângela Moro e Sergio Moro para Curitiba demonstra desrespeito à população paranaense. A possibilidade de Rosângela se candidatar em uma eleição suplementar para o Senado pelo Paraná, caso Moro perca o mandato, também é levantada. Outros potenciais concorrentes ao cargo incluem Gleisi Hoffmann, Zeca Dirceu e Paulo Martins.
O presidente do TRE-PR, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, agendou o início do julgamento de Sergio Moro para 1º de abril, reservando três sessões para a discussão do caso. Além da data inicial, as sessões de 3 e 8 de abril também foram designadas para a análise das ações relacionadas ao processo.
Com informações da Jovem Pan.