Foto: Montagem
A postagem de Alexandre Correa, feita neste domingo (17), em que o filho dele com Ana Hickmann diz não ter visto o pai agredindo a mãe não deve ajudar em nada o homem para livrá-lo da acusação de agressão. Ao menos é o que diz a legislação e explica o jurista Marcos Ferreira.
No vídeo, o ex de Hickmann mostra o filho, Alezinho, de sete anos, sentado numa mesa de refeição, falando sobre o caso. “Eu não vi agressão nenhuma. Eu fiquei presente a briga inteira, não vi nenhuma coisa de agressão. O pessoal que acreditou tá errado. Eu comprovei que isso é mentira. Eu tava no dia da briga”, diz Alezinho no registro no Instagram de Correa.
Como o filho morava com o casal, esse depoimento poderia servir de base para inocentar Alexandre na acusação de agressão contra Ana? Em tese, sim, mas no caso específico é muito difícil a declaração ser considerada, é o que explica o advogado.
Ana Hickmann e Alexandre Correa
“O depoimento de uma criança pode ser considerado, mas se consonante com as provas do processo. Via de regra, uma criança só pode ser ouvida se o juiz determinar e precisa ser acompanhado por profissionais especializados”, explica o jurista Marcos Ferreira.
Para ele, no caso em questão, somente profissionais da área, como conselheiros tutelares e psicólogos poderiam ouvir Alezinho sobre o caso e isso, na hipótese do juiz determinar, já que a criança, em tese, precisaria ser preservada.
O NaTelinha já mostrou que a postagem do vídeo pode complicar Alexandre Correa. Como há indícios de que o Estatuto da Criança e do Adolescente foi ferido com a exposição do menino, o homem pode até perder a guarda do filho, que é compartilhada com Ana Hickmann.
Em nota, a assessoria de imprensa da apresentadora lamentou o ocorrido e voltou a acusar Correa de agressão. O documento diz ainda que Alezinho não poderia falar sobre o caso, já que não estava no cômodo da casa no momento do ato. O caso segue sendo investigado.
Três horas depois de ter postado o vídeo, Correa apagou de suas redes sociais a postagem, após a repercussão negativa do caso.
Na Telinha