O presidente Lula (PT) presenteou o presidente da França, Emmanuel Macron, com uma seleção de queijos brasileiros de diversas regiões do país, com destaque para os de Minas Gerais, além de um espumante produzido na Serra Gaúcha.
A visita oficial de Macron ao Brasil foi encerrada nesta quinta-feira, 28, após agendas em Brasília. Durante sua estadia, o presidente francês passou por Belém, Rio de Janeiro e São Paulo.
Entre os queijos recebidos por Macron está o renomado Canastra do Serjão. Produzido na cidade mineira de Piumhi, na região da Serra da Canastra, esse queijo se destaca pela maturação especial e pela presença de mofo branco. O produto já foi premiado internacionalmente, inclusive na França, onde recebeu a medalha de bronze na Mondial Du Fromage em 2019 e o Super Ouro na mesma competição em 2021.
Presenteei o presidente @EmmanuelMacron com cinco dos melhores e mais premiados queijos brasileiros, inclusive reconhecidos na França, para que ele possa me dizer o que achou deles. De Minas Gerais: o Serjão Canastra, de Piumhi, Goa Moderado de Aiuruoca, Maranata Bronze de… pic.twitter.com/HwWVIvk3SE
— Lula (@LulaOficial) March 28, 2024
Em suas redes sociais, Lula compartilhou a notícia do presente: “Presenteei o presidente Emmanuel Macron com cinco dos melhores e mais premiados queijos brasileiros, inclusive reconhecidos na França, para que ele possa me dizer o que achou deles“.
Segundo uma reportagem do Terra, além do Canastra do Serjão, foram selecionados mais quatro queijos provenientes de Minas Gerais: Goa Moderado, produzido na cidade de Aiuruoca; Maranata Bronze, originário de Virgínia; Lua Cheia, proveniente do município de Bueno Brandão. Completando a lista, o queijo Cuesta, produzido em Pardinho, a 200 quilômetros de São Paulo, e o Queijo do Marajó, do Pará.
Durante sua visita ao Brasil, Macron voltou a expressar sua oposição ao acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia nos moldes atuais. O presidente francês defende a reabertura das negociações para incluir medidas que colaborem no enfrentamento às mudanças climáticas.
Segundo ele, não é possível abrir o mercado europeu a produtos sul-americanos que não estejam em conformidade com as leis europeias mais rígidas em relação ao desmatamento e descarbonização.
Lula, por sua vez, encara essa divergência como natural e democrática. Ele afirmou que manterá as tratativas com a União Europeia e ressaltou o direito de Macron expressar sua opinião contrária. “Como o Brasil tinha o direito de ser contra a primeira proposta, acho normal e democrático que Macron tenha o direito de ser contra. Vamos continuar conversando com a União Europeia“, declarou o presidente petista.