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Crime ocorreu em julho de 2022, júri popular está marcado para abril. Para ministério, policial penal cometeu improbidade administrativa e ‘incontinência pública’.
O julgamento de Guaranho por júri popular está marcado para o próximo dia 4 de abril. Guaranho é réu por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil perigo comum e está preso.
Processo administrativo
Guaranho foi demitido após um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), instaurado à época do crime. Guaranho era servidor da penitenciária federal de Catanduvas, no Paraná.
O ministério entendeu que o policial penal incorreu nas infrações de:
- uso de recurso material da repartição em atividade particular;
- prática de ato de improbidade administrativa; e
- incontinência pública.
Segundo a pasta, o ministro entendeu que “a conduta violenta e ofensiva à vida é incompatível com a moralidade administrativa, além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial.”
Segundo a polícia, em 9 de julho de 2022, Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda e os dois discutiram. Cerca de 10 minutos depois, o policial penal voltou ao local e, armado, disparou contra Marcelo, que revidou usando a arma que portava. O guarda municipal foi socorrido, mas morreu na madrugada seguinte.
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Após o crime, Guaranho foi agredido por convidados presentes na festa de Marcelo. Ele foi internado e permaneceu em hospital de Foz do Iguaçu até ter alta e ser encaminhado ao Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde está preso desde agosto de 2022.
O Ministério Público paranaense concluiu que o crime teve motivação política. Após um adiamento no fim de 2023, o crime está previsto para ser julgado no começo de abril — na última semana, os 35 integrantes do júri foram selecionados.
g1