Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho e tido como um dos milicianos mais perigosos do Rio de Janeiro, foi transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, neste sábado (16). A operação, conduzida pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap), contou com a escolta de 16 policiais penais e cinco viaturas, que levaram Zinho e um comparsa até o Aeroporto Santos Dumont, no Centro da cidade.
Sob um forte esquema de segurança, os milicianos foram entregues a cinco policiais penais federais, que os escoltarão até Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em cumprimento a uma decisão do dia 20 de fevereiro. A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, determinou a transferência de Zinho para um presídio federal, destacando o grave risco que sua permanência no estado representava para a segurança pública.
Em sua decisão, a magistrada ressaltou o papel das milícias no cenário de terror enfrentado pelos moradores de comunidades carentes, enfatizando a necessidade de romper a rede de influência estabelecida por esses grupos. Zinho, que se entregou à Polícia Federal em dezembro do ano passado, é acusado de uma série de crimes e possui 12 mandados de prisão em seu nome.
Antes de sua prisão, a milícia já vinha sendo alvo de operações policiais, incluindo investigações que envolviam a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, conhecida como Lucinha (PSD), apontada como “madrinha” dos milicianos. A Justiça determinou o afastamento dela do cargo, reforçando a intensificação dos esforços para combater o poder e a influência desses grupos criminosos.
Com informações da CNN Brasil.