Ester Cunio, uma mulher de 90 anos que estava em Israel durante o ataque terrorista do Hamas em 7 de outubro do ano passado, compartilhou uma história dramática em que sua vida foi poupada após mencionar o nome do astro do futebol, Lionel Messi. Segundo relato da idosa, os terroristas invadiram sua casa, mas decidiram não sequestrá-la quando ela revelou ser da Argentina, mesma nacionalidade do jogador.
Em uma entrevista à imprensa argentina, Ester descreveu o momento angustiante em que os invasores, após descobrirem sua origem, mostraram interesse repentino por futebol. Em vez de cometerem o sequestro, os terroristas tiraram fotos com a idosa segurando o fuzil deles e deixaram a residência sem levar pertences.
— Você vem comigo. Tudo vai pegar fogo aqui — disse um dos integrantes do grupo.
— Não fale comigo, porque não falo seu idioma. O árabe. E mal falo hebraico. Eu falo castelhano — respondeu a senhora.
— E o que é Argentina? — perguntou o integrante do grupo.
— Você gosta de futebol? Eu sou da terra do Messi — respondeu Ester.
— Messi? Eu gosto do Messi — completou o terrorista, em vídeo divulgado pelos jornais esportivos argentinos “Olé” e “Tyc Sports”.
Esta não é a primeira vez que o nome de Lionel Messi é associado a um incidente de sequestro. Em 2015, o argentino Santiago López Menéndez foi liberado após gritar o nome do jogador durante seu sequestro na Nigéria, proporcionando uma reviravolta surpreendente em ambas as situações.
Com informações do Portal Leo Dias.