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Durante a coletiva com o primeiro-ministro espanhol, Lula, ao responder uma pergunta sobre a Maria Corina Machado não poder participar das eleições presidenciais, disse “ao invés de ficar chorando eu indiquei outro candidato”
O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela anunciou esta sexta-feira (27) que desqualificou a candidatura presidencial da líder da oposição, María Corina Machado CNN
A líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, respondeu, nesta quarta (6) a Luiz Inácio Lula da Silva, sobre a analogia feita pelo presidente brasileiro sobre a impossibilidade de que ela se candidate para as eleições presidenciais.
“Eu chorando, Presidente @LulaOficial? O senhor diz porque sou mulher? O senhor não me conhece. Estou lutando para fazer valer o direito de milhões de venezuelanos que votaram por mim nas primárias e os milhões que têm direito de votar em umas eleições presidenciais livres nas quais derrotarei o Maduro”, escreveu Machado.
A opositora escreveu ainda para Lula: “O senhor está validando os atropelos de um autocrata que viola a Constituição e o Acordo de Barbados, que o senhor diz apoiar”, manifestou, em referência ao acordo entre o governo venezuelano e a oposição, mediado pela Noruega e apoiado para o Brasil, para que houvesse garantias para a realização de eleições presidenciais no país.
“A única verdade é que Maduro tem medo de me enfrentar porque sabe que o povo venezuelano está hoje na rua comigo”, concluiu a Machado que, apesar de ter ganhado as primárias opositoras do país, foi proibida pelo Tribunal Supremo de Justiça da venezuela de ocupar cargos públicos pelos próximos 15 anos.
A postagem, feita na rede social X, o antigo Twitter, reposta um vídeo em que Lula lembrou a jornalistas que quando foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral brasileiro, em 2018, indicou indicou Fernando Haddad para concorrer à Presidência da República. “Ao invés de ficar chorando, eu indiquei um outro candidato e disputou as eleições”, disse, em coletiva nesta quarta, após encontro com o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez.
CNN