Três agências de fotografias excluíram uma imagem de Kate Middleton divulgada no último domingo (10), por receio de possível “manipulação”.
A foto, capturada pelo príncipe William e divulgada pelo Palácio de Kensington em homenagem ao Dia das Mães no Reino Unido, retrata a princesa de Gales com os três filhos do casal.
A Associated Press foi a primeira a retirar a imagem, argumentando que a foto “não atende” aos padrões fotográficos da agência, destacando uma “inconsistência no alinhamento da mão esquerda da Princesa Charlotte”.
Até o momento, o Palácio de Kensington não se pronunciou sobre o incidente.
A imagem apresenta Kate sentada, cercada pela princesa Charlotte, pelo príncipe Louis e pelo príncipe George, este último abraçando-a.
Esta foi a primeira imagem oficial da princesa de Gales desde a cirurgia abdominal realizada há dois meses, período em que ela permaneceu fora do alcance do público.
A imagem foi compartilhada nas contas de mídia social do príncipe e da princesa de Gales com uma mensagem de Kate que dizia: “Obrigada pelo carinho e pelo apoio contínuo ao longo dos últimos dois meses. Desejando a todos um feliz Dia das Mães.”
A divulgação de imagens em família durante ocasiões especiais é uma rotina para o casal. Na maioria das vezes, as fotos são tiradas por Kate e divulgadas à mídia com instruções sobre como podem ser usadas.
A versão completa da foto agora virou alvo de diversas análises mais profundas após os avisos de retirada das agências — Foto: Prince of Wales
A imagem do Dia das Mães foi usada nas primeiras páginas de vários jornais e sites de todo o mundo, incluindo a BBC News, e usada em boletins de notícias de TV – novamente incluindo a BBC.
Mas, na noite de domingo, a Associated Press, que inicialmente publicou a foto depois de ter sido divulgada pelo Palácio de Kensington, emitiu uma notificação de retirada da imagem, uma alternativa usada pela indústria para fazer uma retratação.
Dizia: “Observando mais de perto, parece que a fonte manipulou a imagem. Nenhuma foto substituta será enviada.”
Uma segunda agência fotográfica, a Reuters, disse que também retirou a imagem “após uma revisão pós-publicação”.
Isso foi seguido por uma terceira agência, a AFP, que também emitiu um aviso de retirada da imagem.
A maioria das organizações de notícias adere às suas próprias diretrizes rigorosas sobre o uso de fotografias manipuladas, utilizando-as apenas quando acompanhadas de uma explicação de que a imagem foi alterada em relação ao original. Agências de notícias, como a AP, comprometem-se, portanto, com seus clientes de que suas fotos são precisas e não foram manipuladas digitalmente.
As normas da AP permitem apenas “pequenos ajustes” em determinadas circunstâncias, como a remoção de poeira nos sensores das câmeras.
Kate, de 42 anos, passou 13 noites em um hospital privado após a cirurgia. Durante sua internação, recebeu a visita do príncipe William e do rei Charles, que também estava passando por tratamento na mesma instituição.
Ela não deve retomar compromissos oficiais públicos até a Páscoa.
Poucos detalhes foram divulgados sobre a condição da princesa, o que gerou especulações nas redes sociais. No entanto, o Palácio afirmou que não está relacionado ao câncer e que fornecerá atualizações apenas quando houver informações significativas para compartilhar.
A equipe de apoio à princesa durante sua recuperação é pequena e limitada às pessoas mais próximas dela.
Enquanto esteve internada, o Palácio afirmou que a princesa desejava manter suas informações médicas pessoais privadas, buscando “manter o máximo de normalidade possível para seus filhos”.
A divulgação da foto também foi uma maneira de desacreditar as teorias mais extremas sobre a ausência da princesa na vida pública.
Foi uma tentativa planejada de tranquilizar as pessoas ao mostrar que o tratamento da princesa está progredindo bem, conforme afirmado repetidamente por sua equipe.
Fontes próximas a William e Catherine enfatizaram que o foco da família atualmente é dar espaço para que ela se recupere longe do escrutínio e julgamento que os holofotes trazem.
Com informações de G1