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Wesley Ferreira, homem detido pela polícia durante feira agropecuária da qual Bolsonaro participou, diz ser colecionador de facas
O homem preso com uma faca na terça-feira (6/3), durante a passagem de Jair Bolsonaro por uma feira agropecuária em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, decidiu se manifestar sobre o ocorrido.
Wesley Ferreira alegou ser colecionador de facas e afirmou ter participado de mobilizações favoráveis ao ex-presidente em 2023. Ele foi detido preventivamente pela polícia por suspeita de representar risco ao ex-presidente.
“Jamais iria atentar contra a vida do presidente Bolsonaro. Eu estive na frente da Marinha nos atos, nos protestos, várias vezes em Itajaí. Estive lá acompanhado do meu ex-patrão, sozinho algumas vezes e não tenho nada contra as figura de Bolsonaro. Pelo contrário. Bolsonaro é a única luz que nós temos nesse túnel escuro e infelizmente ocorreu toda essa situação”, disse, em áudio obtido pela coluna.
Ferreira alegou ter comprado a faca com a qual foi visto na própria feira em Não-Me-Toque. Ele argumentou ainda que o instrumento é um símbolo de tradições gaúchas das quais é seguidor.
“Eu coleciono facas. Gosto da cultura gaúcha. Tenho a ancestralidade de séculos de gauchismo, de tropeirismo. A faca representa uma ligação minha com meus ancestrais, com a minha cultura, com a história. Eu gosto de colecionar esses objetos”, afirmou.
“Eu estive na feira e acabei adquirindo uma faca. Tudo corretamente. E continuei na feira, com essa faca comigo, até que ocorreu tudo e saiu do jeito que saiu na internet, esse mal-entendido”, continuou Ferreira.
Wesley Ferreira foi detido na manhã de terça-feira e liberado no final da tarde do mesmo dia, após averiguações da Polícia Civil. Ele é morador de Lagoa Vermelha e viajou até Não-Me-Toque para acompanhar a passagem de Bolsonaro.
Metrópoles