Renascer passou por algumas alterações significativas em sua versão atual em comparação com a original de 1993. A Globo solicitou à equipe de direção que reduzisse as cenas envolvendo o conhecido diabinho de José Inocêncio (interpretado por Marcos Palmeira), que eram mais frequentes na trama de Benedito Ruy Barbosa. Segundo a coluna Play, do jornal O Globo, essa decisão foi tomada para evitar que o público mais religioso evite assistir à televisão. Na adaptação de Bruno Luperi, as imagens da garrafa são desfocadas, distantes e mostram poucos detalhes do ser sobrenatural.
Conforme reportado pelo Notícias da TV, uma das cenas adaptadas ocorreu na primeira versão, quando José Inocêncio, então interpretado por Humberto Carrão, colocaria a garrafa ao lado da imagem de Nossa Senhora. No roteiro, o diabinho dançaria, dando a entender que estava zombando da decisão do protagonista. No entanto, a Globo optou por utilizar efeitos de computação gráfica para disfarçar a visão do cramulhão, ao contrário da versão original de Renascer, onde era possível ver claramente o rosto do ser e sua interação com o fazendeiro.
A emissora também recorre a truques de câmera e reflexos para evitar que a imagem fique muito evidente. Embora houvesse expectativa de maior interação entre José Inocêncio e o diabinho com os avanços tecnológicos, a direção da Globo não optou por essa abordagem. Além disso, Bruno Luperi fez alterações na história, transformando Lívio (interpretado por Jackson Costa em 1993 e Bruno da Matta em 2024) em um pastor, enquanto o personagem era um padre na primeira versão. O religioso agora se apaixona por Joana (interpretada por Tereza Seiblitz na versão original e Alice Carvalho no remake) e fica em dúvida sobre seu papel na igreja.
Com informações de TV Pop